”Entreguei minhas insígnias ao chefe do Estado Maior e lhe expliquei em uma carta que o exército não respeita mais os valores éticos que outrora tanto prezou. Crianças morrem regularmente por nossos tiros nos territórios palestinos ocupados. Isto é ao mesmo tempo ilegal e imoral", afirmou Ronel à emissora de rádio oficial israelense.
"Os erros e as humilhações são cada vez mais graves e numerosos, porque nem as ordens nem as punições são formuladas com clareza", explicou. Ronel citou o caso recente de soldados israelenses que dispararam contra pacifistas israelenses e palestinos que protestavam contra a construção, por parte de Israel, de um muro de separação na Cisjordânia.
O tenente-coronel serviu como reservista do exército até a idade limite de 49 anos. O exército israelense criticou Ronel, dizendo que ele usou sua posição na hierarquia militar para “promover suas idéias políticas".
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