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Marinho crê decolar na reta final de campanha

Candidato ao Estado pelo PT aparece em quarto lugar no Ibope: ‘Sentimento nas ruas é diferente’

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
18/09/2018 | 07:00
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Em agenda ontem na porta da fábrica da GM (General Motors), em São Caetano, o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Luiz Marinho, disse ter expectativa de crescimento nos últimos 15 dias de campanha, na esteira do cenário da disputa presidencial, agora com Fernando Haddad (PT) ao Planalto. A evolução na reta final, segundo o ex-prefeito de São Bernardo, tornou-se característica.

“O sentimento de rua é diferente do que tem dado os institutos de pesquisa”, pontuou. Em levantamento do Ibope, publicado na semana passada, o petista aparece na quarta posição, com 5%, ainda longe do protagonismo. Em empate técnico, Paulo Skaf (MDB) registrou 22% e João Doria (PSDB), 21%. O atual governador Márcio França (PSB) tem 8%.

Marinho afirmou ser “natural” esse panorama, tendo em vista as metodologias utilizadas, o que, na visão do candidato, “não conseguem captar as mudanças na velocidade em que elas acontecem”. “Conforme vai decorrendo a campanha, mais gente vai tomando conhecimento da candidatura, se interessando pelo disputa no Estado, de forma que quanto mais próximos chegarmos da data da eleição mais vamos crescer e, seguramente, estaremos no segundo turno”, comentou o petista, ao lado do ex-prefeito de Mauá Oswaldo Dias (PT), candidato a estadual, e do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, o ex-vereador Cidão do Sindicato (SD).

O partido de Cidão integra a aliança de França, mas o sindicalista confirmou suporte da maioria da direção da entidade ao plano do PT. “Fizemos articulação e resolvemos partir para apoio ao Marinho, até porque a possibilidade do França chegar ao segundo turno e ganhar a eleição está muito difícil.”

Ex-deputado federal, Jair Meneguelli frisou que o PT perdeu “bocadinho de tempo para decidir a candidatura presidencial”, porém considera que a sigla conta ainda com “toda condição de deslanchar nos pleitos”. “Uma vez definido candidato à Presidência carrega junto as candidaturas ao governo do Estado, Senado e Câmara. O eleitor demora para decidir.” 




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