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Proposta da Saúde é adiada em Sto.André

Acordo na Câmara protela votação para terça-feira; oposição busca esclarecimentos do Paço

Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
29/03/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A segunda e definitiva votação do projeto do governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), que troca dívidas municipais por consultas e exames médicos, foi adiada ontem, por duas sessões, após acordo entre os vereadores. A alegação para o acerto é de que ainda restam dúvidas sobre a proposta e que a análise das 25 emendas será feita no plenário da Câmara.

Nova visita dos secretários de Saúde, Ana Paula Peña Dias, de Finanças, José Grecco, e de Assuntos Jurídicas, Caio Costa e Paula, era aguardada na Casa, o que deve ocorrer na próxima terça-feira. Esse fato foi contestado pela oposição. Para o prefeito Paulo Serra (PSDB), a demora na aprovação da matéria prejudica a população. “Quanto antes for aprovado o projeto, antes vamos zerar as filas. Mas respeito a posição dos vereadores. A questão do tempo não é política e nem partidária, só que a população tem expectativa quanto a melhora do serviço”, alegou o tucano.

Ainda na visão do chefe do Executivo, os titulares de Pastas do governo estão à disposição para serem ouvidos pelos parlamentares. Por outro lado, o vereador Eduardo Leite (PT) afirmou que a agilidade da aprovação do projeto depende, principalmente, do governo. “Fizemos acordo na sessão de quinta-feira para que os secretários conversassem conosco sobre questões técnicas da proposta. Como a agenda não foi possível, mantemos o posicionamento de só votar com todas as dúvidas resolvidas”, emendou o petista.

Entre as emendas apresentadas pela bancada petista está uma que obrigaria o Executivo a investir 25% do total recuperado com projetos na área da Educação.

DÍVIDAS
A iniciativa da Prefeitura visa a recuperação de pelo menos R$ 50 milhões com as consultas que serão realizadas. A expectativa da gestão Paulo Serra é conseguir zerar em um ano a fila de consultas e exames, que, nos números atualizados pelo Paço, chegam a 57,8 mil e 60,8 mil, respectivamente.

A ideia é abater o valor das dívidas com a prestação de serviços, cobrados de acordo com a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde). Outra medida que é destacada pelo governo na área da Saúde é a realização de mutirões. Os primeiros serão realizados de 1º a 8 de abril nas unidades básicas da Vila Luzita e de Utinga. A meta é atender 8.000 pessoas, nas áreas da cardiologia, dermatologia, neurologia e reumatologia. 




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