"Temos que examinar a situação fazendo uma comparação. Qual é nossa força e qual é a força do nosso inimigo. Comparados com o Paquistão, estamos 100 vezes mais preparados", disse Sinha aos repórteres.

O ministro ressaltou de todas as formas que qualquer guerra prejudicaria a economia do país. "Qualquer distúrbio nas fronteiras da Índia não é bom para nosso país. A guerra deveria ser a última opção", disse.

A Índia e o Paquistão reúnem milhares de tropas em sua fronteira comum e as tensões entre ambos países sofreu uma grave escalada depois que um acampamento do Exército indiano foi atacado por militantes na Caxemira, no dia 14 de maio, com um balanço de 35 soldados mortos.

A Índia dispõe de uma reserva de divisas relativamente confortável, de mais de US$ 40 bilhões. O crescimento de seu PIB foi de 5,4% em março, fim do seu ano fiscal, em comparação com os 2,7% do crescimento do Paquistão em 2001, segundo o Banco de Desenvolvimento Asiático.

A economia paquistanesa sofre igualmente o peso de sua dívida externa, apesar da pressão ter diminuído claramente desde que Islamabad passou a fazer parte da coalizão antiterrorista.