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Cinco aulas com o professor Takara

Alexandre Takara participou de encontro de pesquisadores

Por Ademir Medici
05/07/2015 | 07:07
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 A tela de Guido Poianas na parede, as grandes janelas de tantos olhares, o espaço centenário da sala de aula do velho Grupo Escolar. Estamos no Museu de Santo André. Passeiem seus olhos na arte que emoldura Memória neste domingo. Aqui tudo de bom acontece.

Esta semana terá um novo comandante aqui em Memória. Trata-se do professor universitário Alexandre Takara, o mestre japonesinho que nasceu em Promissão, no Noroeste paulista, e que se integra ao Grande ABC desde a juventude.

Takara participou do 17º Encontro de Pesquisadores, no Museu de Santo André Octaviano Gaiarsa, como ouvinte. Fez muitas perguntas aos expositores. Expôs ideias. Contribuiu com a sua sabedoria. Nada anotou no papel, tudo registrou na cachola. E nos dias seguintes, generosamente, ofereceu as súmulas de cada depoimento a nós da Memória. Verdadeiros documentos.

O Museu, de sua parte, nos cedeu as fotos daquele encontro, feitas pelo fotógrafo Diaulas Ulisses e pelas jovens intelectuais que ali labutam. Repassamos tudo ao infografista Agostinho Fratini, do Diário, que idealizou a arte de hoje.

Na composição, expositores e participantes daquele sábado, 25 de abril. Não podemos falar em nome de cada um, mas acreditamos que todos se sentirão honrados pelas verdadeiras aulas escritas por Takara. Vocês vão ver.

Além do que, o professor mostra todo o seu poder de síntese. Aulas em poucas linhas. A primeira aula será amanhã. Em pauta, a gastronomia de São Caetano. Depois, na sequência, a presença migrante, patrimônio e paisagens, semente do Grande ABC e o jogo político partidário.

Venham conosco. No exercício dos seus 28 anos, a página Memória vive uma nova experiência. Sem dúvida, será vitoriosa, pelo talento de Takara, mestre e irmão.


Diário há 30 anos
Sexta-feira, 5 de julho de 1985 – ano 28, nº 5868
Manchete – Governo corta 28,6 trilhões das empresas estatais
Perigo – Encontrado mosquito transmissor da febre amarela em São Caetano.

Em 5 de julho..
1915 – Depois de visitar, na véspera, São Bernardo, dom Duarte Leopoldo e Silva, arcebispo metropolitano, realiza visita pastoral à Paróquia de Santo André.

A guerra. Do noticiário do Estadão: ‘As ideias do papa Benedicto XV a respeito da França e das atrocidades da guerra’.

1930 – O governo do Estado proíbe exploração de jazidas de quartzo em seus terrenos no Alto da Serra (Paranapiacaba).

1970 – Grupo Teatro da Cidade apresenta A cidade assassinada, de Antonio Callado, no Salão Paroquial da Paróquia Boa Viagem, em São Bernardo. Peça trata da Vila de Santo André da Borda do Campo, do alcaide-mor João Ramalho.

Barro Paulista

Nossa Senhora da Assunção. Século 18. Barro cozido e policromado. Procedente de Ilhabela.
Imagem faz parte da exposição Barro Paulista: a tradição bandeirante do imaginário em barro cozido. Em cartaz no Museu de Arte Sacra, Capital (Avenida Tiradentes, 676, bairro da Luz). Curador: Dalton Sala.

Santos do Dia
Agatão
Antonio Maria Zacaria
Filomena

Município Paulista
Hoje é o aniversário de Fernando Prestes, elevado a município em 1935, quando se separa de Monte Alto.




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