Segundo o Raffles Hospital de Cingapura, onde está sendo feita a intervenção de 48 horas de duração, a primeira etapa transcorreu sem problemas. Os cirurgiões conseguiram tirar, na tarde deste domingo, a pele do crânio das irmãs Ladan e Lalah Bijani, e começaram a separar suas cabeças.
Esta é a primeira vez que se tenta separar siameses adultos unidos pela cabeça, e o chefe da equipe médica, dr. Keith Goh, alertou que a operação poderá custar a vida de uma ou das duas irmãs. Mas elas decidiram se submeter à operação na esperança de poder levar vidas separadas.
As siamesas iranianas de 29 anos têm corpos distintos e um cérebro cada uma, mas compartilham a caixa cranial e uma artéria que irriga o cérebro.
A fase seguinte da operação, destinada a permitir uma irrigação adequada dos dois cérebros, estava em curso na manhã desta segunda-feira.
"Às 4h, os cirurgiões começaram a criar uma derivação utilizando uma veia tirada da perna direita de Ladan. Este processo dura várias horas e, à tarde, os médicos começam a separar os dois cérebros", informou o porta-voz do hospital.
Esta operação é classificada de "sumamente complexa" e a fase neurocirúrgica é um dos aspectos mais críticos da intervenção.
Uma equipe internacional está encarregada da cirurgia e é formada por 24 médicos e cem enfermeiras. A operação começou este domingo, às 10h, hora local.
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