Depois que o Diário publicou reportagem em que mostrava a Kombi placas BFY-9961 sendo usada para levar de volta para casa pessoas do acampamento do MTST de Guarulhos que apoiaram a invasão de São Bernardo, o presidente da Câmara, Laurentino Hilário (PSDB), abriu sindicância interna para apurar se houve irregularidade. A sindicância deve ser concluída em duas semanas.
O ofício encaminhado pelo prefeito apresenta como provas da incitação à prática de crime notas taquigráficas da sessão da Câmara de 18 de junho, em que Aldo "convocou, em público, que pessoas ali presentes passem a ocupar e entrar em áreas que deveriam ser por elas mapeadas."
A representação de Dib foi encaminhada à promotora Patricia Maria Sanvito Moroni, que requisitou inquérito policial para "apurar os delitos ali noticiados", que se referem aos artigos 286 e 287 do Código Penal, que versam sobre crimes contra a paz pública – incitar, publicamente, a prática de crime e fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime.
O promotor Belaz afirmou que abriu inquérito para apurar se a utilização do veículo público para apoiar a invasão representa uma irregularidade. O vereador se justifica alegando que a Kombi está sendo usada como apoio para serviços que os sem-teto acampados precisam.
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