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Dorival Júnior deve escalar Peixe no esquema 4-4-2

Com pequeno favoritismo, treinador santista pode adotar cautela para o jogo de amanhã, às 16h, contra o Ramalhão

Por Das Agências
24/04/2010 | 07:00
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Dorival Júnior tem na cabeça o time para enfrentar o Santo André no primeiro jogo da decisão paulista, amanhã, às 16h, no Pacaembu, mas prefere continuar fazendo mistério. Ele disse que não haverá surpresa e que está entre as duas formações dos treinos coletivos da semana: uma é com Pará na lateral direita, Wesley no meio e apenas Neymar e Robinho no ataque, e a outra com a escalação de André no ataque e Wesley na direita.

Depois do treino sob chuva de ontem à tarde, no CT Rei Pelé, o técnico concedeu coletiva de imprensa e ao responder uma das perguntas sinalizou que vai optar pelo esquema 4-4-2, com três meias e dois atacantes. "Se o Santos não tomar nenhum gol atingirá o objetivo", afirmou, ao ser questionado sobre a possibilidade de o time fazer os sete gols que faltam para atingir a marca de 100 ainda no Campeonato Paulista, aproximando-se dos 102 em 30 jogos do Palmeiras, em 1996.

O treinador voltou a demonstrar descontentamento com relação à marcação dos dois jogos das finais para o Pacaembu. "Dou mais importância a um título do que a uns trocados a mais", afirmou, referindo-se à decisão da diretoria de ter aberto mão do mando na Vila Belmiro para ganhar mais com a divisão das rendas dos dois jogos com o Santo André.

Ele argumentou que por ser um time leve, o Santos tem mais facilidade para impor o seu futebol de velocidade na Vila Belmiro. "E acredito que o Santo André também gostaria mais de mandar o jogo no Estádio Bruno Daniel".

Dorival Júnior admite que o Santos entra na decisão com um pequeno favoritismo, mas acredita que o título será decidido apenas no segundo jogo, no domingo da próxima semana, talvez com um pequeno detalhe. E citou um exemplo curioso, dizendo que a expulsão de um jogador do São Paulo (Marlos) no primeiro jogo das semifinais foi prejudicial ao Santos. "A expulsão foi o fator diferença para o São Paulo. Foi um detalhe mal aproveitado pelo Santos, que não soube aproveitar a vantagem de ter um jogador a mais, enquanto o adversário cresceu de produção e por pouco não virou o jogo", afirmou.

O treinador, que faz 48 anos de idade amanhã, teve cuidado ao falar sobre a possibilidade de receber o título de campeão como presente já no primeiro jogo contra o Santo André.

"Todos nós gostaríamos de se o time conseguisse ser campeão já. Mas, não é assim. Venho falando há muito tempo da semelhança que existe entre o nosso time e o Santo André. O Santos fez tudo que poderia ter feito para chegar bem preparado, seria realmente um presente. Porém, mais do que isso eles (jogadores) me dão no dia a dia, que é trabalho e a dedicação que tiveram nestes 110 dias de trabalho", finalizou Dorival.

PM prevê decisão tranquila no Pacaembu

O torcedor que for amanhã ao Pacaembu pode ficar tranquilo quanto à sua segurança. O fato de um clube considerado pequeno ter chegado à final tranquilizou a polícia, que espera uma decisão sem problemas de violência e vandalismo.

Responsável pelo policiamento da partida, o coronel Almir Ribeiro, do 2º Batalhão de Choque, afirmou que 172 policiais estarão na parte interna do estádio e outros 60 do lado de fora - 30 em cavalos e mais 30 em motos. Além disso, 120 Policiais Militares e outras 60 viaturas do 23º Batalhão estarão nos arredores do Pacaembu. "Não tenha dúvida que esse número seria maior se fosse um clássico", contou o tenente-coronel Lima, que cuida do policiamento da região.

Com o Santo André na final, a história é diferente - e a preocupação dos responsáveis pela segurança muito menor. "São torcidas que não têm históricos de violência", disse o coronel Almir. "Mas a preocupação sempre existe, já que é decisão de campeonato e a lotação do estádio estará quase completa".

No total, 38 mil ingressos foram colocados à venda e a expectativa é que 35 mil sejam vendidos.




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