O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, disse que não existe "restrição visível" à eventual compra da GVT pela Telefônica, do ponto de vista regulatório. "São áreas complementares e é uma situação que trará benefícios para a sociedade. Não vislumbramos nenhum tipo de problema."

Ele espera que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprove o pedido de anuência prévia feito pela Telefônica. A solicitação será analisada na quinta-feira pelo conselho diretor da Anatel.

A compra da GVT, na opinião de Valente, não exigiria a imposição de contrapartidas pela Anatel por se tratar de empresa "autorizatária". Ou seja, por ter autorização e não concessão, a GVT não tem as mesmas metas e compromissos assumidos pelas concessionárias na prestação dos serviços.

Ele disse ainda que a emissão de notas promissórias no total de R$ 6 bilhões para a compra da GVT foi uma "oportunidade que surgiu com o bom momento que estamos vivendo no Brasil, com custos menores". E afirmou que a proposta da Telefônica para a compra da GVT, baseada na emissão das promissórias, oferece "alternativa sólida para muitos investidores".