Política Titulo São Caetano
Pinheiro segue em baixa e tem nota 4,2 do eleitor de São Caetano

É a terceira queda consecutiva de avaliação do prefeito, cujo índice de reprovação vai a 55,3%

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
15/09/2014 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB) recebeu nota 4,2 do eleitorado da cidade. O dado é de levantamento do DGABC Pesquisas, a pedido do Diário, e que mostra terceira queda consecutiva, mantendo o peemedebista na quinta posição do ranking regional de chefes do Executivo.

Em junho de 2013, a nota da gestão peemedebista foi 6, em novembro 5,4 e em julho de 4,3. Segundo a sondagem, 74% dos eleitores são-caetanenses deram notas de 0 a 6 ao prefeito, 18% consideraram entre 7 e 8 e 8% conferiram avaliação entre 9 e 10.

A tendência negativa de Pinheiro se confirma com o crescimento da reprovação em 7 pontos percentuais. Passou de 48,3% (16,3% ruim e 32% péssimo), conforme dados de julho, para 55,3% (ruim 17,3% e péssimo 38%). O índice de aprovação é exatamente o mesmo do último levantamento, 24,5% (ótimo 5%, bom 19,5%), e o de regularidade caiu de 26,5% para 19,6% (desses, 14,3% consideram regular mais para ruim). Apenas 0,6% dos entrevistados não opinaram.

Pinheiro conseguiu recuperar prestígio junto aos que lhe confiaram o voto. Essa fatia concedeu nota 5, ante ao 4,6 de julho. Já os que votaram em sua adversária no pleito municipal de 2012, Regina Maura Zetone (ex-PTB), baixaram a nota de 3,6 para 3,1.

Reconhecido por popularidade junto aos idosos, Pinheiro recebeu a melhor nota de eleitores com idade entre 16 e 24 anos, com 4,9. A pior avaliação do prefeito partiu do eleitorado entre 35 e 44 anos, que decretou conceito 3,5.

Levando em conta o rendimento familiar, Paulo Pinheiro tem a menor avaliação, com nota 3, entre os que têm renda de até um salário mínimo (R$ 724). O melhor desempenho está entre as famílias que recebem de dois a cinco salários mínimos (R$ 1.448 a R$ 3.620): 4,4.

O peemedebista, que tem pouco mais de um ano e oito meses de trabalho, não conseguiu emplacar grandes projetos e justifica atrasos do plano de governo pela herança de dívida de restos a pagar de R$ 264,5 milhões do governo anterior.

Recentemente viu surgimento da bancada de oposição na Câmara, formada pelos vereadores Fábio Palacio (PR), Beto Vidoski (PSDB) e Marcel Munhoz (PPS).

A sondagem do DGABC Pesquisas foi realizada na quinta-feira, ouviu 400 pessoas e está registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) sob o número SP-00030/2014.




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