Em 5 de maio, o caso de contaminação foi revelado. Um estudo da Companhia de Desenvolvimento de Habitação e Urbanismo (CDHU), da Secretaria Estadual de Habitação, apontou a presença de substâncias cancerígenas e tóxicas em uma parte do terreno da favela.
A CDHU pretendia comprar a área utilizada pela Sabesp como lixão industrial nos anos 80 para a construção de conjuntos habitacionais e, por esse motivo, realizou o estudo.
A área de mais risco potencial está no terreno de uma creche no meio da favela, que atende a 300 crianças de zero a seis anos, desde 1992. Dez a 15 milhões de litros de areia de fundição teriam sido despejados na região. Esse tipo de areia contém substâncias prejudiciais à saúde, como o chumbo e o cobre.
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