Política Titulo Projetos básicos
Santo André seleciona planos para corredores do BID
Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
30/03/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), publicou ontem, no Diário Oficial, que vai selecionar projetos básicos e executivos para construção de corredores de ônibus no Centro, com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). As empresas interessadas têm até o dia 23 de abril para entregar as manifestações de interesse ao Paço.

Os corredores farão parte do programa de Mobilidade Urbana Sustentável do município, que conta com recursos da ordem de US$ 50 milhões (R$ 197 milhões), sendo que parte será aportada pela instituição bancária e o restante com recursos próprios.

“A gente precisa ter um plano municipal de mobilidade e esse é um primeiro passo para a gente começar, agora no segundo semestre, a desenhar para onde a cidade vai crescer, para onde vai expandir”, disse Paulo Serra. O tucano pontuou que o BID não financia obras, e sim projetos, e que os corredores, rotas cicloviárias e os projetos para construção e reforma de viadutos – que também contabilizam recursos da instituição bancária – integram o planejamento de Santo André para os próximos 20 anos.

Conforme a publicação, cerca de 2,9 quilômetros de corredores de ônibus serão revitalizados nas ruas General Glicério, Luís Pinto Flaquer e Siqueira Campos e na Avenida Queirós dos Santos. “Os projetos deverão considerar soluções de desenho urbano e engenharia para todos os modos de transporte (carros, ônibus, bicicletas), a fim de garantir maior segurança, acessibilidade universal e mobilidade urbana e sustentável.”

Os projetos deverão incluir recursos que melhorem o ambiente urbano, como ampliação e melhoria das calçadas, iluminação pública, drenagem e plantio de árvores. Os pontos e abrigos devem contar com total acessibilidade, tanto para cadeiras de rodas quanto para carrinhos de bebês. Os estudos deverão considerar e analisar a via ao longo dos corredores, os acessos a estações de transporte coletivo e os pontos de concentração de pessoas, a exemplo de escolas e hospitais. Podem participar da manifestação de interesse empresas especializadas em serviços técnicos de arquitetura e urbanismo e engenharia.

Paulo Serra afirmou que ainda não é possível falar em data para início das obras e que, dentro do plano, será realizada pesquisa de origem e destino, além de estudos que irão programar e simular o impacto no transporte coletivo municipal de projetos, como a Estação Pirelli da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Linha 18-Bronze do Metrô, cujo traçado prevê quatro estações nos limites entre a cidade e São Bernardo. “Tudo isso muda os eixos de transporte de alta capacidade. Teremos planejamento e aí, então, vamos traçar as diretrizes e tirar do papel”, concluiu. 




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