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Fundição Tupy deve fechar 2004 com expansão de 20% nas vendas
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31/12/2004 | 15:18
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Apoiada no bom desempenho do setor automotivo e no crescimento das exportações, a Fundição Tupy, que produz blocos de motores e componentes para a indústria automotiva e tem unidade em Mauá, deve fechar o ano com crescimento de 20% nas vendas, o que representa aumento de mais de 70 mil toneladas na produção, que deve totalizar 430 mil toneladas.

O presidente, Luiz Tarquínio, ressalta que o bom desempenho de 2004 reflete tanto o bom momento do mercado interno quanto as exportações, com crescimento simultâneo em mercados importantes como China e Estados Unidos. "Esse processo teve impacto substancial sobre a Tupy", destaca.

O executivo diz que o principal desafio da empresa neste ano foi administrar os aumentos das principais matérias-primas usadas no processo de fundição, como sucata e ferro-gusa. Segundo Tarquínio, os preços do ferro-gusa tiveram aumento médio de 90% durante 2004, enquanto a sucata registrou variação acima de 70%. Os dois insumos representam entre 35% e 45% dos custos de produção da Tupy, que consome anualmente 475 mil toneladas das duas matérias-primas.

A exemplo dos últimos anos, as exportações da Tupy também cresceram em 2004, apesar do aumento das encomendas no mercado interno, respondendo por 50% das vendas totais. Cerca de 75% do total exportado segue para os Estados Unidos, onde a empresa atende cerca de 9% da demanda. Do volume que segue para o mercado externo, 46% são blocos, cabeçotes e outras peças para o mercado automotivo e 4% são de conexões e perfis, usados na indústria da construção e de máquinas e equipamentos, entre outros.

As expectativas também são boas para 2005, mas a previsão é de que o crescimento seja mais moderado que o registrado neste ano. A expectativa vale tanto para o mercado interno quanto para o externo, onde se espera desaceleração das economias dos EUA e da China. A projeção inicial da empresa é de crescimento físico de 8% nas vendas.

O executivo ressalta que a desvalorização do dólar no mercado internacional deverá ter grande impacto para a empresa, que é exportadora.




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