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Festa andreense atrai público de 70 mil pessoas
Alexandre Melo
Tauana Marin
02/05/2011 | 07:16
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A festa em comemoração ao 1º de Maio em Santo André não reuniu apenas trabalhadores. Famílias, aposentados e jovens, principalmente, participaram do evento no Espaço Pirelli, que começou por volta do meio-dia. Até as 21h foram atraídas 70 mil pessoas, segundo a Defesa Civil.

A Prefeitura, responsável pela organização do evento que custou R$ 245 mil, esperava público de 120 mil moradores, mas a tarde chuvosa e o clássico entre Corinthians e Palmeiras afugentaram a população.

Segundo o secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo e de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Edson Salvo Melo, a festa, que acontece desde 2009, tem caráter cultural. "A ideia não é promover movimento trabalhista, mas um dia com entretenimento gratuito", afirmou.

Melo conta que pouco mais da metade do público presente reside em Santo André. Os demais são de municípios como Mauá, Diadema e Ribeirão Pires. "Muitas pessoas querem prestigiar os artistas."

Os participantes tinham à disposição 40 banheiros químicos e 20 barracas de alimentação. Equipe com 80 guardas civis municipais, 180 policiais militares, 11 profissionais da saúde do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), oito funcionários da Defesa Civil e cinco bombeiros atendiam o público na festa.

No último evento realizado no Espaço Pirelli - no local serão construídos prédios comerciais e residenciais pela Brookfield Incorporações - apresentaram-se cerca de 20 artistas. O cantor Luan Santana provocou correria de parte da multidão que dispersou no local durante seu breve show.

O encanador industrial Inaldo dos Santos, 43 anos, levou a filha para assistir aos shows. "É a primeira vez que participo do evento. E estou adorando. O trabalhador merece uma festa para comemorar o seu dia."

RENDA - Empreendedores e ONGs da cidade foram responsáveis pela operação de 20 barracas que comercializaram alimentos e bebidas à multidão. Os comerciantes foram selecionados pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

A meta de Fátima de Falchi, cuja barraquinha vendia sanduíches e bebidas, era faturar pelo menos R$ 2.000. "A chuva dificultou a vinda do público. Caso sobre mercadoria vou devolver, pois comprei em consignação." O lucro das vendas será dividido igualmente com a ONG Ostra, que atende portadores do vírus HIV.

Para Francisco Chagas da Silva, que comercializava bebidas e doces, o movimento estava fraco quando comparado ao dia 8, aniversário da cidade. A opinião foi compartilhada por Sandra de Oliveira Ferreira, que vendia espetinhos e bebidas. Eles não revelaram a expectativa de vendas.

Outra tenda, comandada por Aparecida de Fátima Negresiolo, que também tinha sanduíches e bebidas como produtos, estava animada com o desempenho. "A renda será revertida para a Adavida (Associação dos Deficientes Auditivos e Visuais)." Mães de assistidos trabalhavam voluntariamente no local.




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