A proposta do Conama, defendida pela ONGs, foi debatida entre os meses de fevereiro e março, através de 30 reunioes com todos os segmentos interessados no assunto e 25 consultas públicas em 20 diferentes estados. "Tanto os debates quanto as negociaçoes geraram um texto que equilibra as reivindicaçoes do setor produtivo, com o objetivo primordial do Código Florestal, que é criar condiçoes para a proteçao de parcela importante de todos os biomas do país", diz Adriana Ramos, assessora de políticas públicas do ISA.
"Apesar disso, os grandes proprietários rurais têm manifestado desagrado com o texto aprovado no Conama em 29 de março último e afirmado que pretendem influenciar parlamentares para a aprovaçao, no Congresso Nacional, de um Código Florestal mais permissivo, que possibilite a expansao de seus cultivos no cerrado e na Amazônia brasileira", completa Ramos.
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