Entrevistada na Argentina, onde mora, pela revista Stern, Emilie Schindler, viúva de Oskar Schindler, disse se considerar dona da lista, descoberta na Alemanha, dos 1.200 judeus que seu marido salvou da morte. Oskar era empresário na Alemanha na época do Terceiro Reich e empregou o grupo de judeus em sua fábrica. Segundo Emilie, esses documentos sao dela já que é a viúva e, juridicamente, a herdeira de Oskar. "As pessoas que os encontraram nada têm que ver com este assunto'.

Os herdeiros de um casal de médicos de Hildesheim (Norte da Alemanha), em cuja casa Oskar Schindler viveu e morreu em 1974, encontraram uma maleta dele cheia de documentos, entre os quais, a famosa lista que inspirou ao diretor norte-americano Steven Spielberg a idealizar o filme "A Lista de Schindler", estreado em 1994 e premiado com sete Oscars. Em seguida, os moradores da casa enviaram os documentos ao jornal alemao Stuttgarter Zeitung.

A viúva de Schindler garantiu que nunca esteve relacionada com o casal de médicos de Hildesheim e disse ainda que precisa ver os documentos antes de pronunciar-se sobre sua autenticidade.

O jornal Stuttgarter Zeitung, que revelou a existência dos documentos de Oskar Schindler no último dia 15, deseja entregar a maleta e seu conteúdo ao memorial das vítimas da SHoah de Jerusalém.