Setecidades Titulo Segurança
PM realiza operação conjunta em Sto.André

Ação contou com a Polícia Civil e a GCM; secretário de Segurança acompanhou os trabalhos

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
12/06/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


A Polícia Militar realizou na noite de ontem operação na região da Avenida Prestes Maia, em Santo André. A ação contou com o apoio dos agentes da Polícia Civil e da GCM (Guarda Civil Municipal) e foi iniciada às 18h, com previsão de término às 2h.

Participaram 30 viaturas da PM, incluindo equipe da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), três viaturas do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), dois veículos da Romu (Rondas Ostensivas Municipais) e 12 motos da Romo (Rondas Ostensivas Motorizadas). A concentração foi na base desativada no fim da via.

Segundo o comandante da operação e do 10º Batalhão, tenente-coronel Paulo Cesar Freitas Rodrigues, o intuito é abordar suspeitos e aumentar a sensação de segurança na região. “Cada viatura tem missões específicas, mas, basicamente, vamos fazer abordagens na avenida e nos viadutos, principalmente o Tamarutaca. Também queremos aumentar a sensação de segurança, de forma que o cidadão de bem se sinta protegido”, disse.

Rodrigues disse que as operações são realizadas semanalmente, mas que ocorrências recentes também impulsionaram a ação. “Além do caso do roubo do fotógrafo do Diário, também flagramos dois menores jogando objetos dentro da unidade da Fundação Casa. São locais que estão no nosso planejamento.”

As viaturas do Garra entraram na comunidade Tamarutaca, onde abordariam suspeitos. “Vamos tentar localizar algum procurado, além de verificar se usuários de drogas estão com registro de desaparecimento feito pela família. É um processo delicado, já que a maioria deles não tem documento e estão sob efeitos de entorpecentes”, declarou o delegado titular do 4º DP (Jardim), José Rosa Incerpi.

O Secretário de Segurança Urbana e Comunitária de Santo André, José Luís Martins Navarro, também acompanhou a operação. Segundo ele, a união das três forças de Segurança já apresentou resultados. “Acho que o principal deles é a questão dos prédios da Almeida Garret (conjunto IAPI). Era uma cobrança constante dos moradores e agora, graças às viaturas da PM e GCM, que se revezam no local, não há mais concentração de usuários. Prevíamos que iriam migrar para outros locais, por isso fazemos operações semanais para acompanhamento.”

O gradil do local, onde o fotógrafo do Diário fazia fotos para a reportagem no momento do assalto, ainda não foi consertado. Há pelos menos três pontos em que há danos, o que possibilita a travessia de pedestres pela via. A Prefeitura afirmou que o reparo vai ser feito até o fim desta semana.

Conforme Navarro, ele conversou com o Secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos em exercício, Ricardo Kondratovich, e chamou a atenção para o assunto. “Também tem um buraco na parede, embaixo do viaduto, que eles utilizam como abrigo e que deve ser tapado nos próximos dias. Estamos correndo atrás de todas as soluções”, contou.

A base desativada, que foi utilizada como ponto de partida da operação, foi fechada pela PM em 2014. Conforme o secretário, a tendência é que as bases de Segurança sejam móveis. Atualmente a GCM possui oito veículos utilizados para isso.

“Antes do viaduto, esse era o único caminho para entrar na cidade, então, fazia sentido ter uma base aqui. Se fosse para mantê-la funcionando 24 horas, precisaria deslocar oito guardas por turno. Além disso, o imóvel vai virar um Cras (Centro de Referência de Assistência Social), só está aguardando a liberação da verba”, disse o secretário. 




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