Vereador em quinto mandato e ex-presidente da Câmara de Rio Grande da Serra, Edvaldo Guerra (PV) será um dos nomes que disputará o comando da Prefeitura em 2016. O anúncio foi feito por ele próprio ao frisar “apelo da base eleitoral”. “Meus apoiadores cobram sobre pleito ao Executivo. E agora é o momento oportuno”, destacou o verde.

Guerra deverá ter pela frente cenário complicado, uma vez que o prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) tentará sua reeleição, o PT novamente tende a ser representado por Claudinho da Geladeira e podendo ainda rivalizar com o ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (PSC) – o social-cristão é cotado também para concorrer ao Paço de Ribeirão Pires.

Em relação ao quadro de embate, o verde mostra confiança, mas admite tarefa árdua. “O que se vê na cidade hoje é uma grande rejeição à administração do Maranhão. O Claudinho também teve sua chance e não conseguiu votos. Já o Kiko ainda desfruta de prestígio, porém tenho conquistado adesão da população, que cobra por projeto inovador”, argumentou.

Questionado sobre o projeto ser ‘balão de ensaio’ para no futuro compor com os possíveis adversários, Guerra refuta a hipótese, destacando que já teve esta mesma oportunidade no passado e que firmou compromisso dentro de sua base com o intuito de sustentar a empreitada até o fim. “Sei que projetar meu nome agora é dar margem para este tipo de discussão (de cobiçar aliança). Entretanto, tive essa chance em 2012 e não o fiz. Agora, o acordo já foi firmado com minha equipe política e pessoas que acompanham o meu trabalho. Mesmo reconhecendo as dificuldades, não vamos desistir.”

HISTÓRICO
Eleito pela primeira vez vereador em 1996 e o sexto mais votado na cidade no último pleito, Guerra teve notoriedade com atuação nas gestões Kiko, entre 2005 e 2012. Na administração Maranhão, expôs mandato independente.

Presidente da Câmara no biênio 2013-2014, o parlamentar foi um dos articuladores da derrota do governo na eleição do Legislativo, em dezembro. Na ocasião, Manoel Messias Lima, o Messias Cabeleireiro (PV), derrotou João Batista Dias, o João Mineiro (PTB), que era o indicado do Executivo.