A administração do prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), segue com nota 2,7 do eleitorado e alto índice de reprovação. É o que aponta levantamento do DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário, o que o mantém na última colocação entre os sete gestores da região. O conceito recebido pelo peemedebista é o mesmo registrado há quatro meses, dado do último estudo. A sua rejeição é o que chama a atenção na sondagem, batendo novo recorde. O número chega a 73,8%. Isso significa dizer que a cada quatro munícipes, três são críticos ao atual governo.

A quantidade da população que condena à gestão de Saulo subiu 1,8 ponto percentual – em setembro, a avaliação negativa do prefeito era de 72%. Do índice em questão, 54,5% são representados por parcela de munícipes que avalia como péssima a condução do prefeito e 19,3% estão na lista dos que acham ruim. Foram ouvidas 400 pessoas na sondagem, realizada na terça-feira. Outro número de destaque é que nenhum dos entrevistados considera ótima a administração.

Diante desse cenário, a aprovação ao desempenho de Saulo no governo também apresentou queda considerável. Antes, o índice de aceitação da gestão era de 12,5%. Agora caiu 5,2 pontos percentuais, registrando 7,3% de bom. O peemedebista ainda teve 17,8% de regular, sendo 10,8% de mediano para cima e 7% de mediano para baixo. Apenas 1,1% dos questionados não soube responder.

Do total, 42,5% estão pessimistas quanto aos próximos dois anos do mandato de Saulo e acreditam que a gestão vai piorar na sequência. Só 18,3% dos entrevistados confiam que o governo vai melhorar na segunda metade. Quando teve nota abaixo do esperado em julho do ano passado, o peemedebista afirmou que iria rever algumas medidas do governo na tentativa de melhorar os índices da administração, contudo, o prometido não se concretizou até agora na prática. Desde então, o prefeito mostrou poucas ações efetivas para minimizar os problemas da cidade.

Não bastasse os entraves, Saulo ainda vive conflito com a vice-prefeita Leo da Apraespi (PSC), que ocupa a Secretaria de Educação. Ele chegou a demiti-la do cargo após desentendimento e depois recuou.

Na avaliação por setores, a atuação da GCM (Guarda Civil Municipal) foi uma das raras áreas com conceito médio: obteve nota 5,2. Atividade na geração de empregos teve 2,7 e moradias populares recebeu módicos 2,2 do eleitorado.

Entre os próprios eleitores, Saulo amealhou nota 3,3. Os votantes de Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), no entanto, deram 1,5 ao adversário.