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Fusao cria maior banco privado português
Jair Rattner
Especial para a AE
18/01/2000 | 11:47
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O Banco Espírito Santo, que no Brasil é um dos principais acionistas do Banco Boavista, e o Banco Português de Investimentos (em que o Itaú tem 12% do capital), anunciam nesta terça-feira na capital portuguesa sua fusao.

O novo banco passa a ser a maior instituiçao financeira privada portuguesa, apenas atrás da estatal Caixa Geral de Depósitos. A fusao é uma resposta ao processo de concentraçao bancária iniciado com a aquisiçao pelo grupo Santander dos grupos Crédito Predial Português e Banco Totta e Açores, a que se seguiu a fusao entre os grupos Banco Comercial Português e Banco Mello.

Em ativos, a nova instituiçao terá 40 bilhoes de euros e em créditos 21,6 bilhoes de euros. Com 26% do mercado, o banco resultante fica abaixo da Caixa Geral de Depósitos, que detém 28%, e acima do grupo BCP, com 25%.

A disputa pela liderança do mercado português deverá ocorrer com a venda nos próximos meses pela Caixa Geral de Depósitos do Banco Pinto e Sotto Mayor - que detém cerca de 10% do mercado bancário.




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