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Em 'Dia do Fico', Bonome
recebe apoio para ser vice

Aidan confirma permanência do secretário de Santo André,
porém colocou uma condição básica para aval: alinhamento

Por Fábio Martins
do Diário do Grande ABC
17/12/2011 | 07:00
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O secretário de Gabinete de Santo André, Nilson Bonome (PMDB), ratificou que fica na administração Aidan Ravin (PTB) no que depender de sua vontade. A declaração foi concedida ontem, durante festa de confraternização da Prefeitura, na qual recebeu apoio do cacique petebista e deputado federal Arnaldo Faria de Sá para ser vice na chapa de reeleição de Aidan. A parceria na chapa governista é o principal pleito requisitado pelo diretório do PMDB para firmar a união com o PTB.

Bonome rechaçou novamente que a festa seria de sua despedida do governo. "De maneira nenhuma. Vou continuar até que se tenha outro direcionamento (do prefeito)." Ele disse que Arnaldo Faria de Sá defende a bandeira da parceria PTB-PMDB. "É um padrinho político, de longa caminhada, desde 1998. É um apoio satisfatório."

Para o mandatário do Paço, a postura de Arnaldo é pessoal, contudo, que a discussão sobre vice não vai envolver só um nome em Santo André. "Serão vários partidos que irão participar do debate. Está prematuro para conversar. Começou cedo, o que gerou ansiedade e muita expectativa. A decisão vai ficar para 2012 e em comum acordo com legendas."

Aidan fez questão de abraçar e sorrir ao lado do secretário. O chefe do Executivo garantiu a permanência do "forte aliado", porém colocou condição básica para endossar o aval: alinhamento. Segundo o petebista, Bonome fica se não houver posicionamento político diferente. "Fazemos parceria boa e dá para continuar forte. Não vejo motivo de rompimento. Se tiver interesses políticos de outra forma, é outra situação, temos de respeitar. Mas em momento algum ele demonstrou isso."

Apesar do aparente jogo de cena na festa, a saída de Bonome não está descartada, especialmente em função da possível mudança de rumo do PMDB. A forte proximidade entre o partido em âmbito nacional com o PT pode pressionar troca de lado na cidade.

O prefeito reforçou que não pretende fazer grandes alterações no primeiro escalão da gestão, jogando a responsabilidade para o governo federal. "Dizem as más línguas que o feitiço vira contra o feiticeiro. Se foi praga da oposição, pegou tudo em Brasília", disse ele, referindo-se à queda de sete ministros em menos de um ano do governo Dilma Rousseff (PT).




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