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Queiroga fala em fim do uso de máscaras até dezembro

Ministro da Saúde disse que avanço da vacina vai acabar com o caráter pandêmico da doença

Da Redação
Do Diário do Grande ABC
12/08/2021 | 08:13
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Divulgação


O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou ontem que o avanço da vacinação contra a Covid no País possibilitará o fim do uso de máscaras até o fim deste ano.

“Eu garanto a vocês, em nome do (presidente Jair) Bolsonaro (sem partido), que até o fim do ano toda a população brasileira estará vacinada contra a Covid-19. Poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença para tirar de uma vez por todas essas máscaras”, afirmou o ministro.

O chefe da pasta esteve na inauguração de uma UBS (Unidade Básica de Saúde) em Paranoá, em Brasília, e subiu o tom contra opositores ao governo do presidente, dizendo ainda que o ato de tirar máscaras irá “desmascarar aqueles que, mesmo que nunca tenham usado máscaras, precisam ser desmascarados”.

Depois da declaração polêmica, Queiroga explicou que qualquer flexibilização levaria em conta o cenário atual. “Depende não só do percentual da população vacinada, mas também do momento da pandemia. Se você tem uma situação como hoje sinaliza para uma redução de casos e óbitos, e a gente avança na campanha de vacinação, é possível já flexibilizar o uso de máscaras, como aconteceu nos outros países”, comentou.</CW>

O chefe da pasta afirmou ainda que 70% da população brasileira com mais de 18 anos recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid, além de que, mais de 30% teriam sido imunizados com as duas aplicações. Queiroga pontuou ainda que o Brasil está próximo de chegar à distribuição de mais de 200 milhões de doses de vacinas. Conforme o painel de informações sobre a campanha de vacinação, das 184,8 milhões de doses que foram enviadas aos Estados, 155,4 milhões já foram aplicadas na população.

Queiroga defendeu ainda a gestão do ministério e apontou ações como a compra das vacinas e o repasse de recursos. “O Ministério da Saúde adotou uma estratégia diversificada de aquisição de vacinas, com a participação do consórcio Covax Facility, o acordo entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Astrazeneca e as compras de doses da Pfizer, Janssen e da Coronavac, do Instituto Butantan”, finalizou o ministro.




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