"Era uma decisão muito esperada. Estou muito contente e vamos trabalhar para reativar o turismo", declarou Li Huixin, funcionário do Departamento de Turismo de Pequim.
Autoridades de turismo da capital chinesa acreditam que ainda é muito cedo para se estimar quando o mercado terá de volta o número normal de visitantes. Entretanto, alguns analistas já esperam um aumento do fluxo a partir dos últimos meses do ano.
A cidade verificou em maio uma redução do turismo da ordem de 94%. Segundo números dos órgãos responsáveis pelo setor na capital, quase nove milhões de chineses deixaram de ir a Pequim. A redução também foi drástica para o turismo internacional: cerca de 500 mil estrangeiros cancelaram seus planos de visitar a capital chinesa desde o começo do ano.
Um executivo da Air China lamentou as perdas sofridas pelas companhias aéreas. "Por causa da superpneumonia, mais de sete mil vôos foram cancelados. Há 15 dias o setor se recupera progressivamente. A capacidade no momento está em 65% para os vôos domésticos e 50% para os internacionais. Com o fim das restrições, a situação deve melhorar mais efetivamente", analisa o funcionário da empresa.
A China recebeu 87 milhões de turistas em 2001, segundo a Organização Mundial de Turismo (OIT). A entidade previa, antes da epidemia de Sars, a liderança do país no setor turístico mundial até 2020.
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