A fonte, que pediu anonimato, reconheceu que o diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental, Anoop Singh, questionou a suspensão das medidas durante um telefonema no final da tarde para o ministro da Economia, Roberto Lavagna.
O governo argentino decidiu suspender a aplicação do sistema de indexação de créditos, conhecido por CER, e adiar as execuções judiciais de bens de devedores por 90 dias, duas medidas questionadas pelo Fundo.
Segundo a fonte, o Ministério da Economia espera ter entre sexta e segunda-feira próximos “uma resposta positiva” sobre a carta de intenções entregue na semana passada ao FMI.
O governo do presidente Eduardo Duhalde tenta fechar um acordo com o FMI antes de setembro para reprogramar os vencimentos da dívida com os organismos multilaterais de crédito até o final de 2003.
A Argentina enfrenta vencimentos de US$ 2,8 bilhões em setembro e, se não obtiver o aval do FMI, poderá cair em moratória com os organismos multilaterais, como já ocorreu em dezembro passado com os credores privados.
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