Policiais de elite australianos participam da perseguição dos cúmplices dos suicidas que mataram quatro de seus compatriotas em Bali neste fim de semana. O primeiro-ministro australiano, John Howard, afirmou que seu país e a Indonésia estão mais unidos por causa dos, mas reiterou uma advertência que costuma fazer sobre as viagens a esse paradisíaco arquipélago.

"Não se pode descartar a possibilidade de que haja mais explosões", disse o governo, acrescentando que os australianos que se encontram em Bali devem redobrar a precaução, permanecendo nos hotéis ou saindo do país.

Segundo uma porta-voz policial, entre os oficiais figuram especialistas na identificação de corpos, médicos legistas, especialistas em desarmar bombas e policiais dedicados a estabelecer vínculos com os familiares, além de membros da Força de Defesa australiana.

Howard insistiu que a investigação conjunta sobre os ataques de 2002 permitirá reforçar os vínculos com a Indonésia. Tanto ele quanto o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, acreditam que desta vez a investigação terá o mesmo resultado. "Acreditamos que os incidentes trágicos nos aproximam", disse Howard.

Turismo- Os especialistas prevêem uma queda no número de visitantes da ilha. Apesar da paixão dos australianos por Bali, o Conselheiro de Negócios da Austrália-Indonésia, Ross Taylor, acredita que o medo de atentados vem provocando uma queda de visitantes desde 2002.