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Troca de mensagem causa morte em Ribeirão Pires
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
09/01/2012 | 07:00
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Uma troca de mensagem pelo celular provocou a morte, ontem pela manhã, do operador de empilhadeira Juarez de Abril Lima Filho, 37 anos, em Ribeirão Pires. Solteiro, ele foi atingido por vários tiros, disparados à queima-roupa pelo autônomo Leonardo de Fança Marreto, 24, vizinho da vítima e que fugiu.

O pivô do crime passional foi a atendente Luana Correa Mozelli, 23, que teria tido relacionamento com Juarez há cerca de sete anos e atualmente vivia com Leonardo e uma filha. A jovem levou um tiro do companheiro, que atingiu sua mão esquerda.

As vítimas foram enviadas ao Hospital Municipal São Lucas. Uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros levou o operador, que não resistiu aos ferimentos e morreu tão logo chegou. Luana seria transferida para hospital particular até a tarde de ontem, onde passaria por cirurgia na mão. No local, policiais militares faziam a escolta da paciente por segurança, conforme a equipe do Diário registrou.

Para a policial militar que atendeu a ocorrência, Luana disse que "Juarez havia mandado algumas mensagens para seu celular", motivo que teria provocado "ciúmes" no companheiro. Em uma emboscada, a vítima, que morava a menos de 200 metros do casal, na Rua Luiz Roncon, no bairro Roncon, foi chamado por Leonardo para "conversar" em sua casa.

Ao chegar, segundo Luana relatou para a policial, Leonardo efetuou vários disparos contra Juarez e um contra ela. Em seguida, fugiu com a arma. Os "cinco tiros" disparados, segundo a família, foram ouvidos da casa da vítima, pelos pais.

A versão de Luana, porém, é contestada pela família da vítima. "Foi ela (Luana) que passou a mensagem, no sábado, para que meu irmão fosse encontar com ela", afirmou uma das três irmãs de Juarez, que não quis ser identificada.

Juarez, segundo a irmã, teria respondido, mas não ido ao encontro. O irmão teria confidenciado à irmã um dia antes da tragédia. "Ele namora há quase dois anos. Ela é quem dava em cima dele", apontou.

A avó de Luana não quis falar com o Diário nem se identificar. Os dois celulares foram apreendidos pela Polícia Civil. O velório e enterro ocorrem hoje, no Cemitério Municipal.




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