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Tiroteio na Marginal Pinheiros termina com dois mortos
07/01/2012 | 07:37
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Um tiroteio entre assaltantes e policiais militares, por volta das 21h30 de sexta-feira, 6, na Marginal do Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista, terminou com um saldo de dois bandidos mortos e dois presos. Os dados foram informados aos policiais de plantão do 14º Distrito Policial, de Pinheiros, mas o caso, por se tratar de resistência seguida de morte, será registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

O confronto ocorreu na pista sentido Castello, cerca de 500 metros após a ponte Eusébio Matoso, próximo à estação Pinheiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Participaram do tiroteio PMs do 12º Batalhão, das Rondas Ostensivas com Auxílio de Motocicletas (Rocam) e das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA). A PM realizava patrulhamento quando desconfiou de quatro ocupantes de um Ford Fusion preto. O grupo tinha acabado de liberar o dono do carro, vítima de um sequestro relâmpago após ser abordado supostamente em um posto de gasolina.

 

A perseguição teve início na rua Ribeirão Claro junto à Avenida Hélio Pelegrino, na Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo. Durante a fuga, na avenida Santo Amaro, os suspeitos trocaram tiros com policiais da Rocam, que solicitaram reforço. Equipes da ROTA então entraram na caça aos criminosos. Na Marginal do Pinheiros, o assaltante que estava ao volante do Fusion bateu contra quatro automóveis. Os criminosos teriam descido do veículo e atirado em direção aos policiais.

 

No revide, três dos bandidos foram baleados e encaminhados ao pronto-socorro Municipal da Lapa. Dois não resistiram aos ferimentos e morreram. O outro foi medicado e não corre o risco de morte. O quarto integrante da quadrilha foi detido e conduzido ao 14º Distrito Policial, de Pinheiros. Com base na resolução da Secretaria de Segurança Pública (SSP), todos os casos de resistência seguida de morte devem ser investigados pelo DHPP.

 

A medida foi anunciada no dia 6 de abril de 2011, dois dias após jornal O Estado de S.Paulo divulgar um áudio em que uma mulher narra ao Centro de Operações da Polícia Militar uma execução feita por policiais no Cemitério das Palmeiras, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.




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