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Sob pressão, Muricy foca Libertadores e escala reservas contra a Ponte Preta
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15/03/2015 | 06:10
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Sobrou para os reservas do São Paulo a complicada tarefa de enfrentar a Ponte Preta, hoje, 16 horas, em Campinas, e ajudar a restaurar um ambiente tranquilo no clube. Acabar com a crise nos bastidores com um bom rendimento em campo é fundamental para a equipe se preparar para o jogo com o San Lorenzo, pela Copa Libertadores, na próxima quarta, no Morumbi.

A responsabilidade ganha peso também pela qualidade do adversário. A Ponte Preta não perde há nove rodadas e tem a quinta melhor campanha da competição - só perde para os quatro grandes do Estado.

A partida encerra uma semana conturbada do São Paulo. A segunda derrota para o Corinthians no ano deixou o time abatido e, na sequência, a má atuação na vitória por 1 a 0 contra o São Bento fez a torcida vaiar os jogadores. A situação piorou após o apito final, quando o técnico Muricy Ramalho reclamou que o clube está dividido e ele tem sofrido perseguição nos bastidores.

Diante de tanta pressão, o treinador vê a Libertadores como a principal solução para corrigir o ambiente. Por isso, nada de arriscar a perder jogadores ou de pensar que uma possível derrota em Campinas seja um resultado tão negativo.

"O grande jogo-chave é na quarta, mas a partida de domingo (hoje) é importante para dar sequência tanto às vitórias, como para garantir confiança para a equipe", explicou o volante Hudson.

O jogador será titular e foi bastante elogiado por Muricy pela boa atuação contra o São Bento, na última quinta-feira, quando entrou no segundo temo e sofreu o pênalti que originou o gol da vitória. Dos principais jogadores, somente o goleiro Rogério Ceni deve atuar em Campinas.

O técnico vai dar descanso a atletas que estão desgastados, como Michel Bastos, e aposta na recuperação dos lesionados Souza, Luis Fabiano e Dória para ter força máxima na quarta.

No São Paulo, o confronto com os argentinos é considerado um mata-mata antecipado. Como no grupo o Corinthians é líder disparado, os dois encontros com os atuais campeões da Libertadores viraram partidas eliminatórias.

OPORTUNIDADE - O confronto com a Ponte Preta passou, então, a abrir espaço para alguns jogadores que não vinham atuando. O lateral-esquerdo Carlinhos voltou a jogar na quarta-feira após 40 dias afastado por tendinite no joelho e deve ser mantido para adquirir o ritmo de jogo. Reserva, o atacante Ewandro, de apenas 18 anos, também pode ter a chance de ser titular.

O principal exemplo de oportunidade é a que será dada para Rodrigo Caio. O zagueiro de 21 anos deve ser reserva, mas volta a ser relacionado para um jogo depois de sete meses parado.

Nesse período, o defensor foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo e passou os dois últimos meses em treinos para recuperar a forma física. Ainda sem ritmo de jogo, volta a participar do time justamente em um momento delicado. "Vencer a Ponte Preta vai incentivar a torcida a nos apoiar na quarta-feira, pela Libertadores", comentou o zagueiro.

PONTE PRETA - Apesar da boa campanha no Campeonato Paulista, a Ponte Preta busca a regularidade. Os próprios jogadores concordam que o time se acomodou em alguns jogos, quando estava em vantagem.

O técnico Guto Ferreira quer um time ligado os 90 minutos. Ele contará com alguns reforços importantes. Após cumprirem suspensão, o volante Bruno Silva e o meia Roni voltam ao time. O mesmo acontecerá com o atacante Rildo, fora das últimas cinco rodadas por lesão muscular. O lateral-esquerdo Rodrigo Biro, com virose, ainda é dúvida.




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