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 Os petroleiros programaram para hoje, às 7h, ato em frente à Recap (Refinaria de Capuava), em Mauá, em protesto contra o leilão do campo de Libra, que será a primeira licitação do pré-sal.
Segundo o diretor do Sindipetro (Sindicato Unificado dos Petroleiros no Estado de São Paulo) Juliano Lima, a intenção é conscientizar a sociedade sobre a concorrência que, na avaliação da entidade, significará a ‘privatização’ da exploração do petróleo brasileiro. A expectativa é reunir cerca de 200 a 300 pessoas na manifestação.
Haverá mobilização da categoria também em Brasília, entre 8h e 9h, em frente ao Congresso Nacional. Segundo o coordenador-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antonio Moraes, um ato nas proximidades do Hotel Windsor Barra, na Barra da Tijuca, no Rio, onde ocorrerá o leilão (às 14h), é praticamente impossível “devido ao uso da tropa de guerra montada pelo Exército”. Ele afirmou ainda que a Petrobras convocou para hoje, às 10h, reunião para tratar da data-base dos petroleiros, que reivindicam aumento real (descontada a inflação) de 5%.(com AE)