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'A Dama Fatal', o mais denso filme da saga 'Sin City'
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29/09/2014 | 10:17
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Divulgação


Foram necessários 14 anos para que Sin City - A Cidade do Pecado, adaptação inspirada na HQ criada por Frank Miller em 1991, chegasse às telas. E também quase uma década para que o segundo capítulo da saga chegasse aos cinemas. No entanto, ao contrário do primeiro episódio, que custou US$ 40 milhões e arrecadou mais de US$ 158 milhões em todo o mundo, Sin City - A Dama Fatal estreou com números mais modestos. Até a sexta-feira, a produção nos EUA não havia alcançado US$ 20 milhões - diante dos US$ 74 milhões de A Cidade do Pecado.

Mesmo assim, os fãs mais fiéis da série não têm se arrependido de ir aos cinemas para assistir à A Dama Fatal em 3D. Este, aliás, é um dos trunfos do novo longa. Se o primeiro foi um divisor de águas, pois trouxe uma técnica inovadora, capaz de transportar para as telas o universo criado por Miller, o segundo leva os personagens da conturbada Basin City para a terceira dimensão.

Quem se apaixonou pela frágil e sedutora Nancy Callahan (Jessica Alba), se divertiu com o grandalhão Marv (Mickey Rourke em um de seus melhores papéis dos últimos anos) e torceu pelo detetive John Hartigan (Bruce Willis) tem tudo para aprovar a continuação da saga. Afinal, estão neste segundo longa os diálogos espaçados como nos quadrinhos, o universo sombrio e denso, as mulheres fortes e trágicas, os anti-heróis durões e frágeis.

O que falta neste filme é algo de tão novo quanto no anterior. Ainda que a tarefa seja difícil, Miller, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, garantiu que o longa é mais denso e completo.

Seja como for, somente o tempo será capaz de afirmar se a bilheteria de A Dama Fatal vai bater a de A Cidade do Pecado. E é disso que depende um terceiro longa da franquia. "Leva-se tempo para levantar dinheiro para um filme. Se as pessoas gostarem e demonstrarem isso, teremos Sin City 3", afirmou Frank Miller em conversa com fãs brasileiros na semana passada.

Sobre o novo longa, o desenhista falou ao jornal O Estado de S. Paulo:

O que mudou de A Cidade do Pecado para A Dama Fatal?

Este novo filme é mais denso e muito mais completo. A tecnologia evoluiu muito desde o primeiro. Robert (Rodriguez, codiretor) conseguiu filmar em 3D, desta vez. E de forma simplesmente magnífica.

Como é dirigir com Rodriguez?

Robert e eu trabalhamos como uma dupla de irmãos. Eu não podia estar mais feliz com um parceiro de trabalho.

Uma história original (Uma Longa Noite Ruim) foi criada para o novo filme. Fale sobre a criação dela e também sobre o episódio estrelado por Nancy.

Nas duas histórias, o foco na verdade estava em retratar o ator Powers Booth como o senador Roark e na minha experiência em trabalhar com ele. Essas duas histórias são, na verdade, uma vingança em duas partes. Na primeira, o filho primogênito do senador sacrifica a si mesmo. E, então, Nancy se vinga da morte de Hartigan.

Há vários novos nomes no elenco de A Dama Fatal. Como foi a escolha de Eva Green (Ava) e Lady Gaga (Bertha), as novas divas de Sin City? Já pensava nas duas atrizes para viverem as personagens?

Minha escolha para a Ava sempre foi Eva Green. E ela fez um grande trabalho, foi muito corajosa. Eu não podia ter imaginado ninguém mais para fazer o papel. Tinha de ser ela. Já Lady Gaga foi uma Bertha incrível. Foi uma delícia e uma alegria trabalhar com ela. O papel dela era menor, mas ela foi tão divertida e fez uma Bertha perfeita.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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