Os leitores do Diário têm até o próximo domingo para votar nas indicadas ao prêmio Mulheres em Destaque. Para participar, basta entrar no site do jornal (www.dgabc.com.br), clicar no link do concurso e escolher uma vencedora para cada uma das 13 categorias. É preciso, antes, informar nome e e-mail.
O prêmio já tem três finalistas para cada categoria, que são: Beleza, Comunicação, Cultura, Decoração, Arquitetura, Direito, Educação, Empresarial, Esportes, Gastronomia, Moda, Pesquisa, Ciência e Tecnologia, Saúde e Terceiro Setor.
A contagem dos votos terá início na segunda-feira, dia 17. No dia 25, as vencedoras serão premiadas com troféus de flor estilizada em acrílico, como na primeira edição do concurso, no ano passado. A entrega será no Teatro Municipal de Santo André.
O objetivo do prêmio é reconhecer o trabalho de personalidades femininas que nasceram, atuam ou moram no Grande ABC.
Para chegar aos nomes das finalistas, o Diário contou com indicações feitas por leitores e entidades que atuam em cada uma das categorias.
Hoje você conhece um pouco das três indicadas na categoria Direito: Gisela Leonor Saar, advogada de Rio Grande da Serra; Silvana Louzada Lamattina Cecilia, juíza em Santo André, e Maria Izabel do Amaral Sampaio Castro, promotora de Justiça de São Caetano.
MARIA IZABEL DO AMARAL SAMPAIO CASTRO
A finalista Maria Izabel do Amaral Sampaio Castro, de 42 anos, é formada em Direito e atua como promotora de Justiça na cidade de São Caetano há dez anos.
Nascida em São Paulo, ela afirmou que ficou feliz com a indicação ao prêmio Mulheres em Destaque. “É uma forma de mostrar que estamos no caminho certo na luta pelos direitos da pessoas com deficiência e dos idosos”, disse.
O trabalho de Maria Izabel é no intuito de fazer a defesa dos direitos previstos pela lei para pessoas com deficiência e idosos. “Está surtindo efeito na comunidade. Quando os direitos são violados pelo poder público, pela família ou pela sociedade, entramos com ação civil pública”, conta.
Entre as causas pelas quais batalha, está a acessibilidade dos prédios públicos e adaptação de escolas do município para que se tornem aptas a receber todo tipo de deficientes.
“Se somos uma sociedade composta por diversidade de pessoas, dentro da diversidade estão aquelas com deficiência. Não é justo que fiquem de fora de certas atividades”. Em referência aos idosos, observa se os asilos públicos e particulares cumprem com os requisitos para atender aos pacientes com conforto. Segundo ela, a maior barreira é vencer o preconceito. “O retorno demora um pouco a chegar porque custa romper essa barreira”.
GISELA LEONOR SAAR
Uma das indicadas é a advogada Gisela Leonor Saar, de 76 anos, de Rio Grande da Serra. Gisela mantém na garagem de sua casa uma biblioteca para os estudantes e universitários da cidade fazerem pesquisas para a escola e sobre a história do município.
“Achei espetacular ser indicada para o prêmio. É uma coisa que a gente não espera. Tudo que faço na minha vida, faço para ajudar quem precisa e à minha comunidade. Quero trabalhar por eles para dar um pouco de valor à minha vida”, afirma.
Gisela é formada em Direito pela Universidade de São Paulo e atuou durante 40 anos na profissão. Um problema no joelho a afastou do escritório que possuía. “As pernas não funcionaram, mas a cabeça funciona. Vamos aproveitar o que ainda existe”, diz, bem-humorada, a indicada.
Em 2005, ela aproveitou a biblioteca pessoal em casa para fornecer material de pesquisa para crianças e adolescentes fazerem trabalhos de escola. Em 2006, foi chamada para dar aulas sobre o patrimônio de Rio Grande da Serra . “As pessoas conversam comigo nas ruas e eu recebo o retorno do meu trabalho”, afirma.
Segundo ela, todo trabalho é feito com muito amor para que as pessoas da comunidade se especializem um pouco. A biblioteca recebe doações.
SILVANA LOUZADA LAMATTINA CECILIAA juíza Silvana Louzada Lamattina Cecilia, de 49 anos, é outra indicada ao prêmio Mulheres em Destaque na categoria Direito. Ela trabalha na Terceira Vara do Trabalho de Santo André e é responsável por vários projetos da área trabalhista na cidade.
“Fiquei surpresa com a indicação porque não conhecia o prêmio. Acho que é uma idéia interessante, um incentivo ao trabalho feito pelas mulheres na região”, afirma Silvana, que diz, ainda, que um prêmio como este reconhece o que se realiza em prol da comunidade.
É dela o projeto que buscava melhores instalações para o Fórum Trabalhista de Santo André. O estabelecimento mudou há pouco mais de um mês para um prédio maior, mais espaçoso e com melhor mobiliário. “O prédio agora é digno de quem procura a Justiça e isso deve refletir no atendimento prestado aos trabalhadores.”
Silvana nasceu em São Caetano, se formou em 1983 e advogou por dez anos. Depois disso, se tornou juíza. Atua em Santo André há sete anos. “A Justiça trabalhista é importante. É a justiça do povo. Embora seja imparcial, favorece o execício do direito dos trabalhadores”, diz.
Entre os próximos objetivos está o atendimento mais rápido aos cidadãos que buscam solução para seus problemas. “Informatização e modernização para dar conta da alta demanda de trabalhadores também seria interessante”, conclui.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.