Política Titulo Luiz Turco
'Bancada regional na Assembleia só existe no papel’

Candidato do PT argumenta que atual bloco tem pouca atuação conjunta

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
18/09/2014 | 07:05
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Celso Luiz/DGABC


Debutante na disputa por cargo eletivo, o candidato a deputado estadual e presidente do PT de Santo André, Luiz Turco, considerou que a bancada regional na Assembleia Legislativa, composta atualmente por cinco parlamentares, “só existe no papel”. Segundo o petista, na prática, “há pouca atuação conjunta”. “Acredito que seja necessário esforço de fato concentrado e em sintonia (dos nomes do Grande ABC) para destravar projetos, com planejamento. Até porque muitos problemas são em comum.”

Com o apoio do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), Turco entrou no páreo eleitoral e fará sua estreia nas urnas. Em crítica ao cenário estadual, o dirigente afirmou que “cada um tem seus próprios projetos individuais” em detrimento de ações em bloco para cobrar “com força maior” o governo de São Paulo, chefiado por Geraldo Alckmin (PSDB). “Às vezes, as particularidades tomam conta do processo. Faz parte do jogo (político), mas as prioridades ficam em segundo plano. De outra forma, o resultado seria bem melhor.”

Devido à vitória de Grana ao Paço andreense, em 2012, a cidade perdeu um representante no Parlamento paulista, sobrando apenas José Bittencourt (PSD). No pleito de 2010, a região elegeu sete deputados, chegando a ter oito componentes durante a legislatura. “Impressão que tenho é que temos potencial de repetir e, talvez, aumentar o número de cadeiras. Sou a favor da campanha de votos em candidatos daqui. O Grande ABC só lucraria com a efetivação de bancada forte.”

Turco prevê, se eleito, trabalhar em parceria para estreitar laços entre as administrações locais e o Palácio dos Bandeirantes, na busca pela liberação de recursos para as sete cidades. “Proposta principal será esse diálogo, atuando ao lado das prefeituras e movimentos organizados”. A cúpula petista estima que a linha de corte para se eleger pela coligação vai girar em torno de 80 mil votos.

O aliado de Grana confia na possibilidade de segundo turno na concorrência ao Estado. Porém, o nome do PT, Alexandre Padilha, aparece em terceiro nos estudos de intenção de voto. O DGABC Pesquisas aponta o ex-ministro com 11%, atrás de Paulo Skaf, com 18%, e Alckmin, com 39%. “Nossa avaliação é que ele alcançará o patamar de 20% a 25%, forçando outro turno.”




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