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Alckmin vai expandir
Fábrica de Cultura

Governador propõe convênio com prefeituras para descentralizar ação; Diadema receberá unidade

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
16/09/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Candidato à reeleição ao governo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu que, se eleito, vai intensificar a descentralização do programa Fábricas de Cultura, por meio de convênio com as prefeituras por todo o Estado.

O projeto, que desenvolve em seus espaços formação e difusão artística e cultural, possui atualmente dez unidades na Capital. Outras duas estão em obras, uma em Diadema e outra em Itaquaquecetuba, no Interior. “Essas duas em andamento são as últimas criadas neste molde. Para as demais unidades, vamos fazer por meio de convênios com as prefeituras. É uma maneira para se levar mais Cultura e poder administrar de maneira compartilhada”, explicou.

A promessa do chefe do Executivo foi firmada ontem, durante evento realizado no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em encontro com artistas e intelectuais, que leram manifesto de apoio à candidatura tucana e também reivindicações. Entre os famosos estavam a atriz Beatriz Segall, o maestro Júlio Medaglia, o cantor Rolando Boldrin e o cineasta João Batista de Andrade.

“Gostaríamos de aumentar a participação popular para o desenvolvimento de novas políticas para a Cultura, além de aumentar os investimentos”, citava um dos itens da carta.

No encontro, houve outras manifestações do meio artístico, como um rap elaborado pelo Mc Davibe, um retrato do próprio Alckmin produzido pela Associação do Grafiteiros do Estado, além da partipação de travestis do movimento Esquadrão Drags.

O candidato ao Senado pelo PSDB, José Serra, e o secretário de Cultura do Estado, Marcelo Araújo, também foram ao encontro.

CUTUCADA
Durante seu discurso, Alckmin não deixou de criticar a atual política de gestão do governo federal, comandada pela presidente da República, Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição. Os questionamentos foram endereçados à política econômica. “O Brasil é muito grande e poderia realizar mais. No entanto, nossa economia está paralisada. O nosso País ficou caro demais antes de ficar rico”, afirmou.

O ataque do tucano foi prontamente ligado a um pedido de voto ao companheiro de legenda, o senador Aécio Neves, que disputa a Presidência da República. “Eu acredito que ainda o Aécio terá uma grande subida”, destacou.

Atualmente o tucano ocupa a terceira posição, com 15% da preferência eleitoral, distante da polarizada disputa entre Dilma Rousseff, com 39%, e a ex-senadora Marina Silva (PSB), com 31%.




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