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Skaf recua e vai a Jales em evento do PMDB

Candidato havia sinalizado preferência pela Festa do Peão em Barretos a atividade com Dilma

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
30/08/2014 | 07:37
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Divulgação


Nome do PMDB na disputa pelo governo paulista, o presidente licenciado da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf (PMDB), voltou atrás e afirmou que vai comparecer hoje ao evento de seu partido em Jales, no Interior, onde a legenda aclamará o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

O peemedebista, porém, tornou a sustentar que foi convidado para “reunião do PMDB” e deixou a entender que, se houver acenos à candidatura de Dilma e Michel Temer (PMDB) durante a solenidade, não deverá ficar por muito tempo no local. “Não pretendo estar em palanque ou algo do tipo. Vou passar em Jales para cumprimentar os companheiros, mas não vou poder ficar muito tempo porque tenho de ir a Barretos”, frisou o peemedebista, que também ratificou presença na tradicional Festa de Peão do município. “É um evento do meu partido. Não faria sentido eu não ir”, acrescentou Skaf, ao Diário.

Além de argumentar que o ato que o PMDB promove hoje não tem viés de comício de presidenciáveis, o dirigente da Fiesp também despreza vínculo do encontro com sua candidatura. Na contramão do discurso do peemedebista, o ato em Jales é tratado no site oficial do PMDB de São Paulo como “grande arrancada para o partido voltar ao governo paulista e para reconduzir Michel Temer à vice-presidência da República”. O convite para a atividade, inclusive, estampa as logomarcas da campanha de Skaf, de Dilma e da candidatura do ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD) ao Senado.

Skaf assegurou, porém, que não haverá restrições a Dilma no evento. Questionado se a presença da petista o incomodaria, o postulante ao Palácio dos Bandeirantes desconversou. “Se eu encontrar a presidente da República em algum lugar, com muito respeito, vou cumprimentá-la”, despistou.

AGENDA
Na tarde de ontem, Skaf visitou ruas do bairro Jardim Aracati, área carente da Zona Sul da Capital. Na ocasião, o peemedebista jogou bola com crianças da comunidade e visitou associação que atende menores da periferia. À imprensa, ele criticou “ausência quase que total do Estado” no local. “Há problemas na Segurança, na Educação, na Saúde no Transporte público e no saneamento”, disparou.

Indagado sobre propostas específicas para a região, Skaf adotou tom evasivo, falou em deixar “o Estado presente nesses bairros” e “limitar os problemas do tamanho que está”. 




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