"Não vejo nenhuma crise. Eu vejo uma situação normal da vida administrativa em que quando um novo comandante de órgão chega, trabalha com as pessoas que acha que deve trabalhar e aí há uma mudança absolutamente normal da vida administrativa", justificou o ministro ao jornal O Estado de S. Paulo.
A diretora do Sistema Penitenciário Federal, Dominique de Castro Oliveira, foi a primeira a pedir demissão, mas ainda permanecerá no cargo até a semana que vem. Também pediram demissão os diretores dos quatro presídios federais - Catanduvas (PR), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN).
Uma das alegações dos demitidos era que o novo diretor do Depen, Renato Campos Pinto, estaria descumprido ordens judiciais, como a lei 12.654/2013, que ordena a identificação por DNA de presos condenados por crimes violentos.
"Não houve nenhum descumprimento de ordem judicial e essa questão de coleta de material genético de acordo com a nova lei está sendo combinada com a própria Polícia Federal, com a direção da Polícia Federal. Para que você possa cumprir a lei você tem de ter uma série de requisitos, treinamento de peritos, há todo um diálogo com a Polícia Federal. E obviamente quem tem de comandar esse processo é o diretor do departamento do Depen, esse novo diretor", justificou o ministro.
Segundo o Ministério da Justiça, o Depen fez uma consulta à Polícia Federal "sobre a possibilidade de atender a coleta de material genético, conforme prevê a lei e, em resposta, a PF informou que está providenciando diligências para atender a demanda o mais rápido possível".
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