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Corolla e família em evolução

O sedã cresceu, mas será que consegue atender a um casal que ganhou a companhia de dois bebês?

Lukas Kenji
Do Diário do Grande ABC
27/08/2014 | 09:00
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André Henriques/DGABC


 A chegada dos gêmeos Pedro e Valentina aposentou o Toyota Corolla 2010. Desde a chegada dos filhos, há seis meses, o casal Marco Aurélio Tonetti, 34, e Fabiana Pelistrato, 35, não tira o carro da garagem por uma questão de espaço. O entre-eixos de 2,60 metros do sedã não é o bastante para abrigar os bebês-conforto.

O refúgio tem sido o espaçoso Citroën Xsara Picasso de Tonetti. Mas a licença-maternidade seguida de férias de Fabiana está para vencer e o casal de São Caetano não pode depender de apenas um veículo. “Trabalho em São José dos Campos. Fico pelo menos quatro horas no trânsito diariamente e preciso de um carro só para mim. Mesmo que adore o Corolla (que tem 75 mil quilômetros rodados), preciso trocá-lo”, explica a gerente de contas. Para eles, a versão renovada do sedã é uma das opções de compra.

Por isso, o veículo foi colocado frente a frente à dupla – na versão de entrada GLi A/T de R$ 69.990 – e gerou elogios logo de cara. “Mudou bastante e está muito bonito. Gostei da dianteira, ficou imponente”, comentou Tonetti, adorador confesso de sedãs, que já teve modelos como Honda Accord e Toyota Camry, entre outros.

Mesmo tendo no Toyota RAV4 a alternativa preferida, Fabiana também aprovou o novo Corolla tanto pelo design quanto pelo desempenho. “É bastante confortável e silencioso. Parece mais ágil também”, avaliou. O resultado é fruto da adoção da nova caixa de câmbio CVT (continuamente variável), que simula sete marchas – antes, a transmissão era automática de quatro velocidades. O motor permanece o mesmo 1.8 de 144 cv e 18,6 mkgf de torque, com etanol no tanque.

Para Tonetti, o veículo tem comportamento mais leve e com boa posição de dirigir. “Vou tentar fazer minha mulher desistir do RAV4 e ficar com o Corolla”, brinca o comerciante, que não é muito afeito aos utilitários.

O três-volumes também foi aprovado pelos pequenos bebês, que até dormiram durante a avaliação do modelo. Os bebês-conforto ajustaram-se com folga graças a distância entre-eixos ampliada em 10 centímetros na versão atual. São 2,70 metros dos 4,62 m de comprimento. Outra vantagem é a adequação ao sistema de ancoragem de cadeirinha Isofix, mais moderno e prático.

Por dentro, o design estético não recebeu muitos elogios. Nosso entrevistado achou o Corolla demasiadamente simples na versão de entrada.

O fator que mais desagradou, porém, foi o preço. A dupla não cogita pagar quase R$ 70 mil num carro cuja lista de equipamentos não foge muito aos “obrigatórios”, segundo eles, para um sedã médio. Há direção elétrica, ar-condicionado, volante multifuncional, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, sistema de som com conectividade USB, iPod e bluetooth, faróis de neblina, além de vidros e travas elétricas.

E o casal não gostou de saber que se optar pela versão topo de linha Altis terá de pagar R$ 93.730.

Mas, no fim das contas, a versão 2015 do Toyota Corolla foi aprovada e tornou-se a opção favorita do casal. O fato de os bebês terem adormecido diante do conforto do veículo remeteu a um sinal de que o sedã será, sim, cogitado na hora de fechar negócio.




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