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Sem mostrar dados, Padilha promete expansão do Metrô

Em visita à Cracolândia, candidato do PT ao governo de S.Paulo afirma que trará linhas ao Grande ABC até 2020, projeto já em execução

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
20/08/2014 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha (PT) prometeu ontem expandir o Metrô para fora da Capital até 2020. Porém, evitou mensurar a quantidade de quilômetros que se comprometeria a construir durante seu eventual governo. O petista disse também que o atual governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), “vive no mundo da propaganda” ao comemorar investimentos no sistema metroviário paulista.

“Outro dia eu vi ele (Alckmin) falar que está construindo 100 quilômetros de Metrô. Só estou vendo placa. De concreto, foram construídos menos de dois quilômetros por ano (durante a atual gestão). Eles (PSDB) governam este Estado há 20 anos e não tiraram o Metrô da Capital. Vamos levar o Metrô para as regiões onde (as linhas) não chegaram ainda, como em Brasilândia, no Jardim Ângela, no Grande ABC, Guarulhos e em Taboão da Serra”, garantiu o petista, citando projetos já executados pela gestão Alckmin. Ele visitou a região da Cracolândia, no Centro paulistano, ao lado do senador Eduardo Suplicy (PT).

Questionado sobre metas de extensão do Metrô caso seja eleito, Padilha desconversou. “Eu não vou falar de quilômetros porque não adianta construir mais (linhas) na Avenida Paulista. O que o atual governo diz que vai fazer até 2030 faremos para 2020.”

Padilha conversou com guardas-civis metropolitanos sobre programas de combate ao crack e conheceu o ônibus que monitora o consumo de drogas na região. O petista prometeu criar o programa Força Paulista de Segurança “para integrar as forças das polícias Federal, Civil e Militar com GCM (Guarda Civil Municipal)”. Padilha também falou que, quando foi ministro da Saúde, disponibilizou R$ 500 milhões para investimentos no tratamento de dependentes químicos.

“Há falência explícita na Segurança. A impunidade reina em São Paulo, pois o governador coloca o seu projeto eleitoral na frente da segurança da população”, atacou o petista. Procurada, a assessoria de imprensa de Alckmin não quis comentar as críticas de Padilha.

Antes de ir à Cracolândia, ex-ministro fez breve caminhada ao lado de Suplicy no comércio do entorno da Praça Ramos de Azevedo, também no Centro. No cruzamento da Barão de Itapetininga com a Dom José de Barros, Padilha e Suplicy encontraram com o deputado federal Ivan Valente (ex-PT, hoje filiado do Psol), que fazia panfletagem ao lado de militantes.




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