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Veja as primeiras impressões do Ka Sedan

Depois do hatch, Ford apresenta a configuração três-volumes do Ka, vulgo Ka+

Vagner Aquino
Enviado a Trancoso (BA)
13/08/2014 | 15:52
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Divulgação


No fim do mês passado, o Diário emplacou comparativo entre Ford Ka e Chevrolet Onix. O modelo baiano (é feito em Camaçari) levou a melhor sobre o hatch que sai das linhas da General Motors, em Gravataí (RS). O fato é que, mesmo tendo agradado bastante o público e a crítica, o modelo – que só chega às lojas no mês que vem – ainda tem novidades por vir, leia-se a inédita variante sedã.

Sim, diferentemente das versões anteriores, o Ka – que abandonou de vez a carroceria duas portas – contará também com a derivação três-volumes, batizada de Ka+. O visual é o mesmo do irmão, com linha da cintura alta e vincos por toda parte. Além da traseira, claro – que, aliás, abriga o porta-malas com capacidade para 445 litros e dobradiça da tampa pantográfica –, a diferença aqui fica por conta da grade trapezoidal, que ostenta barras, à lá New Fiesta.

Pulando para a parte de dentro, quem já entrou nos mais recentes lançamentos da Ford vai se sentir em casa. O centro do painel reúne uma enxurrada de botões. Mas isso é para o bem. Lá se concentram os comandos do sistema de entretenimento. De série, a versão SE do Ka+ vem com a terceira geração do rádio MyConnection com MyFord Dock. Além disso, tem ar-condicionado, direção elétrica, travas e vidros (dianteiros) elétricos, air bag duplo, freios antitravamento com distribuição eletrônica (EBD) e controle de frenagem em curvas (CBC). Preço será tabelado em R$ 37.890 quando chegar nas revendas da marca, em outubro.

A versão topo de linha do Ka+ (SEL) – que você vê nas fotos – custará R$ 47.490. Nela, estão disponíveis equipamentos como controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas e sistema de conectividade Sync Media System com comando de voz e os inéditos assistente de emergência e sistema AppLink para acesso a aplicativos do celular.

Para impulsioná-lo, o motor 1.5 16V, que gera até 110 cv. Durante o test-drive feito pelas ruas e estradas baianas (passamos pelas cidades de Porto Seguro, Trancoso e Arraial D’ajuda) deu para notar a disposição e acerto do Ka+. Nas subidas sofre um pouco. Em determinados momentos o torque máximo de 14,9 mkgf a 4.250 rpm (com etanol) parece insuficiente para embalar o sedanzinho, que pesa 1.048 quilos.

O câmbio manual de cinco marchas é bem escalonado e preciso. Aliás, não espere que hatch e sedã recebam a transmissão automatizada PowerShift. Para isso, só mesmo partindo para a gama New Fiesta.

Outros pontos fortes que podem ajudar a Ford na meta de fazer do Ka+ o sedã de maior volume da história da marca é a suspensão bem acertada, o isolamento acústico e o bom entre-eixos (2,49 metros), que acomoda bem até os mais altos. O espaço para a cabeça e ombros gerou elogios.

E, só para lembrar, as configurações hatch e sedã do Fiesta Rocam já deixaram de ser fabricadas.




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