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Expansão para o espaço

‘Guardiões da Galáxia’ é aposta ousada da
Marvel na construção do universo nas telonas

Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
31/07/2014 | 08:56
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Divulgação


Todos os principais astros da Marvel já foram apresentados nos cinemas. Enquanto figuras como Homem de Ferro e Capitão América estão focados em salvar a Terra, agora o estúdio da famosa editora de quadrinhos norte-americana se volta para o espaço em busca de novos heróis. É nesse contexto que Guardiões da Galáxia chega hoje aos cinemas brasileiros em cópias convencionais e em 3D.

Não estranhe se esse nome não lhe for familiar. Até mesmo os fãs menos ativos das HQs pouco ouviram falar do grupo criado no fim da década de 1960 e que ganhou sobrevida nos anos 2000 com o sucesso do crossover Aniquilação: Conquista, de 2008. Com tantos hits nas últimas temporadas e bilhões de dólares em arrecadação, a produtora demonstra coragem em um passo ousado na continuidade de construção de seu universo ilustrados nas telonas.

Parte da jornada da Marvel ao longo do tempo invade galáxias e personagens alienígenas. Em um destes mundos, o humano fora da lei Peter Quill (Chris Pratt, coadjuvante na série Parks and Recreation) rouba uma misteriosa relíquia e acaba indo para a prisão. A cadeia interplanetária para onde é enviado serve de cenário para que conheça seres heterogêneos, como a princesa rebelde Gamora (Zoe Saldana, de Avatar), o durão perturbado Drax (Dave Bautista), o guaxinim falastrão Rocket (voz de Bradley Cooper) e a árvore humanóide Groot (dublado por Vin Diesel). O grupo de desacreditados se junta para fugir do local e ajudar Quill a vender seu artefato, muito mais importante do que ele imagina.

Não faltam tiros, explosões e muita correria típicos de um filme de aventura. A sacada do pouco conhecido diretor James Gunn é mesclar cenas engraçadas na interação dos protagonistas com momentos dramáticos sobre seus passados. Detalhe para a trilha sonora setentista e canção tema da banda sueca Blue Swede, Hooked on a Feeling.

Entre denominações extraterrestres e cenários chamativos, pode ser que o grande público se confunda em certos momentos para compreender os reais motivos do vilão Ronan, o Acusador, caçar os guardiões. É mais um passo dentro do universo coeso sendo construído pelo estúdio. Essa viagem além das estrelas terá papel crucial na terceira etapa da Marvel dos cinemas, que começa após a estreia de Os Vingadores 2 – A Era de Ultron, a ser lançado em maio.

Se antes havia apreensão por parte do público em relação ao longa-metragem, há quem já diga que trata-se de uma espécie de Star Wars para a nova geração. Talvez um novo fenômeno pop possa estar nascendo em uma era na qual Tony Stark e seu estilo nada comum é tido como rei para os fãs.  




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