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Argentinos transformam o Rio

'Hermanos’ instalam-se no Terreirão do Samba e no Sambódromo antes da final do Mundial, contra a Alemanha

Dérek Bittencourt
12/07/2014 | 07:31
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Claudinei Plaza/DGABC


Dois dos principais símbolos cariocas transformaram-se em redutos argentinos no Rio de Janeiro. O Terreirão do Samba e a dispersão do Sambódromo foram selecionados pela Prefeitura para que os hermanos estacionassem seus carros, motor-homes, vans e ônibus, além de armarem suas barracas. O número exato de vizinhos sul-americanos é incerto, mas aproxima-se de 2.000.

Acostumados a receber foliões, passistas, carros alegóricos e baterias de escolas de samba, o Terreirão e o Sambódromo ganharam ingredientes tipicamente argentinos, como a cúmbia (estilo de música) e assados (carnes) em fogueiras improvisadas. E os espaços estão enfeitados com bandeiras e adereços azuis e brancos.

“Isso seria aqui ou em qualquer parte do mundo, porque somos assim, acompanhamos nossa seleção. E estamos no Brasil para vê-la campeã”, afirmou o estudante Diego Aguero, 35 anos, que depois de quatro dias de ônibus de Córdoba chegou ao Rio de Janeiro. “Somos como uma grande família, com gente de todas as partes da Argentina”, emendou.

Entre público predominantemente masculino, há mulheres, crianças e até cachorros. “Nem gosto de futebol, mas estou aqui pela pátria. Temos paixão por nossa seleção, porque representa nosso país. Isso é típico dos argentinos”, afirmou Mailen Martinez, 27, com a filha Francisca, de apenas um ano. Ela, o marido e a criança saíram de Buenos Aires para encarar seis dias de estrada. 




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