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Vendedor, fuja da ‘síndrome do pato’
Do Diário do Grande ABC
08/07/2014 | 13:45
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É muito comum nos depararmos com pessoas que fazem de tudo um pouco, porém não se destacam em nada. Isso não é necessariamente erro, mas em alguns casos a dedicação a muitas atividades pode custar caro, especialmente no mundo das vendas. Os profissionais da área devem tomar cuidado para não sofrer da chamada ‘síndrome do pato’, que, com um nome engraçado, faz alusão ao animal: o pato canta, mas seu canto não é o mais bonito das aves; nada, mas existem aves que nadam muito melhor que ele; anda, mas não com muita desenvoltura; e voa, mas não para muito longe.

É natural que os vendedores, especialmente os menos experientes, sofram com isso. Aquele profissional que tenta vender todos os produtos da empresa acaba não se especializando e não tendo o conhecimento suficiente sobre nenhum deles. Em alguns casos, torna-se o que chamamos de ‘folheto falante’ ou ‘tabela de preço ambulante’ e ele próprio, sem perceber, se transforma no maior prejudicado, pois os clientes podem não criar a confiança necessária para realizar a compra e deixam de enxergá-lo como a melhor solução para atender suas necessidades. No fim do mês, isso pode fazer com que a meta não seja batida.

Há ainda alguns vendedores que tentam vender para todo mundo, muitas vezes não planejam as visitas e acabam explorando pouco o território e a carteira de clientes, gastando muito tempo ao ir de um lado da cidade para outro no mesmo dia. Alternativa para que isso não ocorra é atuar com o foco no processo de compra, ajudando o cliente a satisfazer as necessidades, conhecidas ou não, e se especializar na venda de soluções.

Fazer cursos, ir a palestras e workshops, entender do segmento, saber quem são seus concorrentes e o que eles oferecem são coisas que diferenciam o profissional, além de fazer com que o vendedor gere mais confiança ao cliente e tenha mais segurança nas negociações. Em determinados casos, bater metas não significa vender mais, mas vender com mais qualidade.

Querer fazer tudo e não ser especialista em nada não é bom para a empresa e muito menos para o vendedor. Profissional motivado e focado em um tipo de segmento traz mais benefícios que aquele que se diz conhecedor e especialista em tudo. O tempo no mundo das negociações é precioso, e saber quando se dedicar a um ou outro cliente é uma das habilidades mais importantes em um vendedor. Busque se preparar, planeje sua atuação para fugir da ‘síndrome do pato’ e se destaque na profissão.

Mário Rodrigues é diretor do IBVendas (Instituto Brasileiro de Vendas).

Monumento

A leitora Marina Rossi, (Monumento, dia 6), visitando Santo André, pois agora mora em Niterói, gostou do monumento ao trabalhador, situado no Paço Municipal, e lamentou o descaso em relação às obras do artista andreense Guido Poianas. Mal sabe ela, pois não deve ter passado pela Oliveira Lima, o que fizeram com a obra de Luiz Sacilotto, que foi retirada dessa via pública, e está jogada num depósito da Prefeitura, apesar de o prefeito haver prometido recolocá-la no local onde estava. Em compensação, ali, hoje, há uma barraca comercializando ervas. Trata-se de mais uma degradação da nossa principal via pública.

José Bueno Lima

Santo André

Neymar – 1

A mesma ênfase dada pela mídia e a mesma indignação mostrada pelo povo em relação às 18 faltas recebidas pelo Neymar na Copa deveriam acontecer também em relação aos 18% de aumento na tarifa de energia elétrica ocorrida na calada da noite do último dia 3.

Vanderlei A. Retondo

Santo André

Neymar – 2

Lamentável o que ocorreu com o jogador Neymar, da Seleção Brasileira, e com outros que mais parecem estar lutando numa guerra. Este futebol atual, que dizem ser moderno, deve ser classificado como futebol força e não mais arte. Já assisti a grandes jogos, nos quais desfilavam grandes mestres da bola sem a necessidade da violência. Assim era o futebol antigo e assim é o futebol moderno, que, como se vê, é uma disputa de força e não de técnica, o que contribui para gerar violência. Mas, tudo é modernismo, no qual todos falam em combater a violência, quando a incitam.

Américo Del Corto

Ribeirão Pires

Neymar -3

Não há a menor sombra de dúvida de que Neymar é quem carrega a Seleção Brasileira em suas frágeis costas e que ganhar a Copa do Mundo depende apenas e tão somente de sua genialidade em campo. Dependia, é verdade. Os demais não passam de meros coadjuvantes, vamos combinar. Mas a tragédia aconteceu e, por incrível que possa parecer, uma corriola, um bando enorme de sanguessugas que orbitam em torno dele, respiram sossegados, pois, se o pior acontecer, e as possibilidades são amplas tanto para o Brasil como para qualquer outro país, nada lhes será cobrado. Incluem-se aí jogadores, treinador, comissão técnica e até mesmo o governo.

José Marques

Capital

Neymar-4

Torço para que o Neymar fique bom. Porém, sei que não será para já, e sim daqui a dois meses.

José Eduardo Zago

Mauá

Veículos

A frota de veículos no Brasil mais que dobrou nos últimos dez anos e a facilidade para adquirir um carro é cada vez maior, assim tornaram-se rotineiras as notícias de acidentes fatais e prejuízo material e humano cada vez maior para o Brasil. Entretanto, o governo brasileiro adota medidas ridículas e absurdas como a obrigatoriedade de exames toxicológicos, adoção de simuladores de direção e uma burocracia maior e mais dispendiosa para quem deseja adquirir a habilitação, buscando dessa maneira eximir-se de oferecer estradas bem sinalizadas, fiscalizadas e com mínimas condições de segurança. Governo, montadoras, sociedade civil e demais interessados podem empenhar-se na formação de uma cultura automobilística no Brasil, seguindo o exemplo dos Estados Unidos e outros países que promovem a educação no trânsito como componente curricular obrigatório.

Daniel Marques

Virginópolis (MG)

Mensalão

Discordo do leitor Breno Reginaldo Silva (Mensalão, ontem). Não podemos esquecer de que boa parte das verbas do SUS é carreada para pagamentos determinados pela Justiça para atendimento a cidadãos portadores dos planos de saúde que não cumprem suas obrigações. Outra parte é desviada nas esferas inferiores do Ministério da Saúde, por maus administradores, médicos com dedos de silicone, entre outras pérolas da sociedade brasileira. Sobra muito pouco para atender a população. Finalmente que, se o País melhorou no governo Lula, o que é um fato, isto ocorreu no primeiro mandato, quando o hoje denominado ‘chefe dos mensaleiros’, na verdade o então chefe do governo não podendo vencer as prostitutas (base aliada), não teve outra alternativa senão se aliar a elas. 

Aimardi Perez de Oliveira

São Bernardo




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