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Artilheiro relembra título e agradece torcida
Por Renato Gerbelli
Especial para o Diário
07/07/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Há dez anos, o Santo André conquistava seu maior título: a Copa do Brasil. Artilheiro do Ramalhão na competição, com seis gols, Sandro Gaúcho foi considerado um dos principais jogadores daquele time histórico. O atleta, inclusive, marcou o gol que abriu o placar contra o Flamengo, no Maracanã lotado de rubro-negros, em jogo que terminaria 2 a 0 para o Santo André e com o título da equipe do Grande ABC.

Depois de dez anos, Sandro Gaúcho relembrou grandes momentos da conquista inédita e afirmou que a Copa do Brasil foi o maior título da carreira. Além disso, o ex-jogador também falou de sua atual profissão como treinador de futebol e do reconhecimento que tem por parte da torcida do Ramalhão.

Diário - Há dez anos, o Santo André foi campeão da Copa do Brasil e você foi um dos principais nomes daquela equipe. Quais são as lembranças da conquista?
Sandro Gaúcho - Foi um título inédito. O grupo soube aproveitar a oportunidade única que tivemos. Concentramos, batalhamos, passamos por algumas dificuldades, momentos de resultados adversos e conseguimos superar tudo isso. Agora, é só relembrar aquele momento histórico que vivemos com a camisa do Santo André.

Diário - Você abriu o placar para o Santo André naquele jogo memorável contra o Flamengo no Maracanã. Como foi marcar aquele gol?
SG - Sem dúvida foi um momento ímpar. Todos sabíamos que era jogo especial, uma grande oportunidade de fazer história. Graças a Deus tive a felicidade de marcar aquele gol. Foi uma alegria tremenda ver o Maracanã lotado calado. Só dava para ouvir o nosso torcedor.

Diário - Na época, o jogo foi considerado um novo Maracanazzo. Certo?
SG - Pois é. Eram poucas pessoas que acreditavam que o Santo André poderia conquistar aquele título. Mas entramos em campo concentrados em vencer e protagonizamos um novo Maracanazzo.

Diário - Como é pensar que você fez aquele gol no atual goleiro da Seleção Brasileira?
SG - Para você ver como é o mundo do futebol. Na época, o Flamengo tinha um grande time e o Julio Cesar era o goleiro. Fico muito feliz. O Santo André, com sua humildade e com jogadores operários, conseguiu um grande resultado e entrou para história.

Diário - A Copa do Brasil foi o título mais importante da sua carreira?
SG - Com certeza. Tive títulos estaduais com o Sport, América-RN e Paysandu. Mas, em termos nacionais, foi com o Santo André que tive grande projeção.

Diário - Hoje, como é ser considerado um dos ídolos do Santo André?
SG - Fico feliz pelo reconhecimento e carinho da torcida. Me sinto lisonjeado. Todo lugar que o torcedor me encontra, ele sempre lembra daquela decisão. Fico feliz por estar marcado por um título inédito com um clube da grandeza do Santo André.

Diário - Como está sendo a carreira de treinador?
SG - Comecei nas categorias de base do Santo André, ainda como auxiliar-técnico e fui dando continuidade no trabalho até esse ano parar no Social-MG. Disputamos o módulo II do Campeonato Mineiro e não conseguimos o acesso. Agora estou aguardando mais convites para trabalhar no segundo semestre.

Diário - Sentiu muito a transição de jogador para treinador?
SG - A transição foi muito rápida. Encerrei a carreira e já comecei a trabalhar dentro de campo. Não senti muito, mas sempre bate aquele frio na barriga. Não tem jeito, é aquela ansiedade normal de jogo.




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