Política Titulo Fora da cadeira
TRE cassa mandato
do vereador Batoré

Tribunal acata recurso do PP de Mauá, que
acusa parlamentar de infidelidade partidária

Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
19/06/2014 | 07:05
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Nario Barbosa/DGABC


O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) acatou recurso do PP de Mauá e cassou o mandato do vereador Ivann Gomes, o Batoré, por infidelidade partidária. O parlamentar migrou para o PRB ano passado, alegando perseguição política.

Com isso, o primeiro suplente do PP, Adelto Damasceno Gomes, o Cachorrão, assumirá o assento no Legislativo. Primeira suplente da coligação pela sigla em 2012 (PP-PMDB-DEM), a peemedebista Wanessa Bonfim entrou com recurso reivindicando o posto, mas foi rejeitado pela Corte.

A decisão foi comemorada pelo presidente do diretório progressista local, Ronaldo da Comport. “Estávamos confiantes em um resultado positivo”, disse o dirigente partidário.
Funcionário concursado do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), Cachorrão aguarda ser convocado para assumir a cadeira. “Pretendo estudar o regimento interno da Casa”, disse, afiançando que vai se licenciar da autarquia.

Assim que a Câmara for notificada sobre a decisão judicial, o partido será avisado, iniciando o encaminhamento para Cachorrão assumir o posto.

Batoré declarou que vai recorrer da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Para ele, o resultado do julgamento não foi surpresa. “Não me surpreendeu porque eu sou hoje um dos maiores desafetos do PT na cidade. Com muito orgulho”, disse o republicano, ao mencionar possível influência da sigla do prefeito Donisete Braga no resultado do julgamento.

Ele relatou que foi perseguido duas vezes pela ex-sigla, ao ser pressionado a ingressar na base governista e quando foi destituído da direção.

Em Ribeirão Pires, Anderson conseguiu reverter caso semelhante

Cassado por trocar de partido, Batoré está confiante em reverter a situação em Brasília. O caso dele é semelhante ao do vereador de Ribeirão Pires Anderson Benevides, que responde a processo por infidelidade partidária por trocar o PMN pelo PSC.

Após perder o mandato em abril, Anderson conseguiu em maio emplacar recurso no TRE-SP para responder ao processo exercendo a vereança, enquanto aguarda a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o caso.

A direção estadual do PMN entrou com recurso para reverter a situação, mas o pedido foi rejeitado.




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