O governo do Estado deu ordem de início ontem à construção da Fábrica de Cultura em Diadema, que será instalada na Praça Camões, no Centro. Com investimento estimado em R$ 14 milhões, o espaço terá 7.000 metros quadrados de área construída e deve ser entregue em dois anos.

Será o 11º equipamento do projeto construído, o primeiro fora da Capital. O programa tem como objetivo oferecer acesso à Cultura para população de cidades ou regiões com altos índices de vulnerabilidade social.

Pelo acordo entre governo do Estado e Prefeitura de Diadema, o Palácio dos Bandeirantes ficará encarregado de custear a obra, além de destinar recurso integral para manutenção do espaço depois de inaugurado. Ao município coube efetuar a doação do terreno na região central, o que ocorreu no ano passado.

“A Fábrica de Cultura vai permitir a inclusão social por meio de Cultura, além de oferecer dezenas de atividades para as crianças e adolescentes da nossa região”, afirmou o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), articulador da proposta junto ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Morando defendeu Diadema por entender que a cidade se enquadrava nos requisitos do Estado e também porque, segundo ele, há fácil acesso de outros municípios da região.

O tucano já apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa para conceder o nome de Ademar Michels à futura Fábrica de Cultura em Diadema. Pai do prefeito Lauro Michels (PV), Ademar morreu em 2009 após ser sequestrado e mantido em cativeiro por 18 dias. A proposta precisa ser aprovada no Legislativo estadual e sancionada por Alckmin.