Gutemberg, que na época tinha 17 anos, junto com outros quatro amigos comprou gasolina que foi despejada sobre o corpo de Galdino, que dormia numa parada de ônibus. Ele está na fase de sindicância de vida pregressa e avaliação de sua conduta social. A direção da Polícia informou que o concurso ainda não foi finalizado.
Apesar de terem cometido o homicídio triplamente qualificado e condenados a 14 anos de prisão em 2001, os quatro acusados à época maiores, Max Rogério Alves, Antônio Novely Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves de Oliveira, além de Gutemberg, não têm fichas criminais hoje. Pela lei, o crime praticado só é resgatado caso a pessoa condenada cometa nova infração penal. Por isso, os cinco conseguem apresentar declarações de nada consta sem a informação de terem ateado fogo em Galdino, em 20 de abril de 1997.
A vítima era da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, do sul da Bahia, e estava em Brasília para participar das comemorações do Dia do Índio, festejado no dia anterior ao crime. Galdino não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de 20 horas depois de dar entrada no hospital.
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