"Em três anos tivemos o menor crescimento do país. A sociedade já tomou a decisão que quer mudar e 70% nas pesquisas já dizem que desejam mudança", afirmou. O ex-governador disse que é hora de unir as forças e que a sua candidatura - que tem como pré-candidata a vice, Marina Silva - é uma alternativa e voltou a criticar o modelo petista. "O Brasil precisa de um governo que aproveite os acertos, e não desmanchar tudo que é o comum. Vamos quebrar o pacto político que está em Brasília. Nós vamos subir a rampa e vai descer àquela turma que está lá de costas para o Brasil. Não vamos governar com aquelas velhas raposas que estão lá roubando o sonho do povo brasileiro de construir uma nação melhor. É insustentável esse padrão político brasileiro, com 39 ministérios que os partidos chamam de seus. Vamos fazer de outro jeito", afirmou, mas sem se aprofundar sobre o assunto.
Ele garantiu que chapa socialista já está definida e que ela será homologada nas convenções do PSB em junho. "Estamos em outra etapa, que é a construção do programa de governo, ouvindo as lideranças políticas, militantes, entidades de classe. É um programa que vem do Brasil real porque eu e Marina teremos essa tarefa que é tirar esse programa de papel e colocar para o povo brasileiro". Campos também foi questionado sobre o pedido da oposição junto ao Supremo Tribunal Federal para a criação de uma CPI exclusiva da Petrobras. Ele não considera o pedido uma "intervenção" do Judiciário. "O próprio Legislativo fez a demanda à Justiça. Se alguém procura o Poder Judiciário cabe a ele se pronunciar", afirmou. Para o pré-candidato, essa situação só existe porque "há a ausência de decisão do Legislativo". "Isso tem feito com que a Justiça faça normas. Isso acontece rotineiramente na Justiça Eleitoral, quando não se tem uma reforma eleitoral. A gente tem que respeitar a independência entre os Poderes da República.
Pleitos regionais.
Depois da coletiva, o pernambucano se reuniu com os prefeitos associados à Amop. O presidente da entidade e prefeito de Tupãssi, Jose Carlos Mariussi (DEM), entregou um documento contendo as demandas municipalistas, como a expansão da malha ferroviária da Ferroeste, construção do Aeroporto Regional e duplicação das rodovias federais que cortam a região Oeste do Estado. "A nossa intenção é trazer todos os pré-candidatos a presidente para discutir com os prefeitos os problemas que os municípios enfrentam para o seu desenvolvimento. A região também tem os seus gargalos que impedem o desenvolvimento econômico", frisou o presidente da Amop.
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