Alan Marques da Costa, que era ajudante de pedreiro na obra da residência, disse que no dia do crime ele trabalhou até as 17h30, voltou para casa no subúrbio da cidade, mas acabou voltando para Santa Tereza na esperança de conseguir algum dinheiro para seu pai.
Chegando no local, foi ameaçado por um dos acusados Cláudio Márcio, que o levou até a casa de Márcia. Alan disse que ficou em um quarto sozinho, mas depois foi obrigado por Marcelo Gonçalves dos Santos, também envolvido no caso, a entrar no quarto onde Márcia e sua filha, Ana Paula, estavam.
Segundo o ajudante, ele viu Marcelo matar a fonoaudióloga e em seguida foi obrigado a esfaquear Ana Paula. Ao fugir foi atingido por um tiro nas nádegas. Na segunda-feira ele se entregou à polícia e só ficou sabendo da morte de Márcia quando estava na casa de sua sogra em Vila Kennedy.
A defensora pública, Ângela Hausmann, que vai defender Alan, tem três dias para apresentar a primeira defesa. Marcelo foi encontrado morto na cela da Polinter.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.