Na pele de Solange, uma mulher frustrada com o casamento, o espectador verá a protagonista Sônia Braga – jovem e sensual – em cenas picantes. Na noite de núpcias, Solange tenta adiar a relação sexual com o marido, Carlinhos (Nuno Leal Maia). Porém, o homem insiste, e ela então se sente violentada.
A partir daí, a fogosa, desesperada e insatisfeita Solange sai às ruas em busca de sexo e prazer. Ainda integram o elenco nomes como Jorge Dória e Cláudio Marzo.
Ninfomaníaca de primeira, a moça não mede esforços na busca de seu ideal. Além de tudo, não tem muitos critérios na escolha dos parceiros: pouquíssimo tempo se passa de um esbarrão em um desconhecido no ônibus até o rolar com o mesmo em um capinzal qualquer.
Mas o erotismo não é a tônica do filme. Ele serve apenas como pano de fundo para o que é a essência do longa: a análise social incisiva de Nelson Rodrigues, que no caso de A Dama do Lotação debate sobre a relação homem-mulher.
A programação do festival continua com as exibições de Engraçadinha (1981), de Haroldo Marinho Barbosa, Os Sete Gatinhos (1980), também de Neville, e Bonitinha, mas Ordinária (1981), de Braz Chediak.
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