Testadas com sucesso pela equipe do doutor Wang Min, do laboratório privado Genemedecine, em The Woodlands, no Texas, a técnica consiste em inocular cobaias con genes que fazem elas desenvolverem a substancia natural 'endostatina'.

A `endostatina' e a proteína similar, batizada `angiostatina', ficaram famosas em 98, depois que o jornal The New York Times publicou um elogioso artigo elogiando os efeitos destas duas substâncias contra tumores cancerosos em cobaias.

Os resultados, obtidos em 97 pela equipe do doutor Judah Folkman, do Hospital de Pediatria de Boston, em Massachusetts, foram questionados por alguns especialistas, que nao conseguiram a mesma eficácia.

Para superar algumas dificuldades, o douctor Wang e implantou tumores geneticamente modificados nas cobaias para que elas produzissem a `endostatina'. Graças a isso, a proteína passa a ser naturalmente produzida pelo organismo em vez de ser inoculada.

Desta forma ele conseguiu fazer com que tumores malignos nos ratos parassem de crescer.

É que a proteína bloqueia o mecanismo de `angiogênese', a formaçao de novos vasos sangüíneos nas mediaçoes do tumor. Privados de seu principal alimento, o sangue, os tumores acabam se estabilizando ou desaparecendo.

Os resultados do doutor Folkman folram reproduzidos pelo Instituto Nacional de Câncer (NCI) há só algumas semanas. Segundo o NCI, os primeiros testes com estas substâncias sobre os humanos acontecerao em meados de maio.