Política Titulo De novo
Por R$ 170 mil, Câmara
de Mauá renova sua frota

Sete Unos Mille zero km aguardam emplacamento,
licenciamento e seguro em estacionamento descoberto

Mark Ribeiro
do Diário do Grande ABC
28/04/2012 | 07:09
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A Câmara de Mauá recebeu nesta semana sete carros zero-quilômetro, modelo Uno Mille, que aguardam emplacamento, licenciamento e seguro no estacionamento descoberto da Casa. Para a renovação de parte da frota, composta por 40 automóveis, o Legislativo gastou R$ 170.450, ou R$ 24.350 por unidade. Com a aquisição, cinco veículos (os que estiverem nos piores estados de conservação) serão devolvidos à Prefeitura.

Esta é a segunda vez na atual legislatura que parte da frota é substituída. Em 2009, foram comprados outros cinco carros do mesmo modelo - quatro antigos foram devolvidos. A diferença entre a quantidade adquirida e a restituída ao Executivo nas duas ocasiões se dá pelo registro de roubo de três carros oficiais da Câmara no período - a serviço dos gabinetes de Atila Jacomussi (PPS), Silvar Silva Silveira (PV) e Osvanir Carlos Estela, o Ivan (PSB).

"A substituição é a medida mais econômica e ambientalmente correta", analisa o presidente do Legislativo, Rogério Santana (PT). "Uma das metas quando assumimos era ir substituindo paulatinamente os carros que quase todo mês precisam de manutenção."

A frota da Câmara é mista. Há modelo Gol, anos 1998, 2000 e 2007, e Uno, anos, 1999, 2009 e os zero-quilômetro. Cada gabinete de vereador (são 17) tem direito a dois automóveis e, a presidência, a outro (um Gol 2007). Os outros cinco ficam a serviço da diretoria e de setores administrativos - cada veículo conta com 30 litros de combustível por mês.

O diretor-geral da Casa, Clériston Alves Teixeira, afirma que ainda está sendo elaborado relatório para definir quais os carros que serão devolvidos à municipalidade. "Tem Gol 1998 que está detonado", frisa. "Mas não dá para substituir tudo de uma vez. Vamos levantar os que dão mais problemas com manutenção e devolver. Depois decidimos quem vai ficar com o que", diz, sobre a disputa dos parlamentares pelos carros zero.

"O critério será pela precariedade", reforça Rogério, que declara usar "muito pouco" o veículo oficial. "Tenho por hábito dirigir meu próprio carro."




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